Editorial
Novo programa habitacional: o que esperar?
Da Redação | 26 de agosto de 2020 - 01:29
Mais do que aumentar
o acesso do cidadão ao financiamento da casa própria, o novo programa habitacional do governo federal, chamado
de Casa Verde e Amarela, é importante para a geração de emprego e renda. O
setor da construção civil aguardava com expectativa esta medida, para recuperar
o fôlego num período muito difícil da economia brasileira.
A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil residências em relação ao que se conseguiria atender com os parâmetros atuais. Isso será possível em função de negociações com o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que subsidia o programa, e com a Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro.
Em Ponta Grossa, o setor de construção civil é forte e este novo programa deve impulsionar as ações, havendo expectativas de novos empreendimentos para o início de 2021. O programa reúne iniciativas habitacionais do governo federal para ampliar o estoque de moradias e atender as necessidades habitacionais da população. O Casa Verde e Amarela pretende promover o desenvolvimento institucional de forma eficiente no setor de habitação e estimular a modernização do setor da construção e a inovação tecnológica.
A previsão é disponibilizar, até o fim do ano, mais R$ 25 bilhões do FGTS e R$ 500 milhões do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) para o Programa Casa Verde e Amarela. Os empreendimentos devem gerar, até 2024, mais de 2,3 milhões de novos postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos.
Já para garantir a continuidade das obras de 185 mil unidades habitacionais contratadas, a retomada de 100 mil residências e os empreendimentos de urbanização em andamento, há a previsão de aporte de R$ 2,4 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU) para o próximo ano.