Editorial
Decisão acertada
Da Redação | 08 de agosto de 2020 - 03:03
O governo municipal tomou uma medida acertada ao autorizar a
reabertura dos pontos turísticos rural e natural em Ponta Grossa. Nesta guerra
contra a pandemia, com centenas de pessoas em isolamento social, abrir espaços tem
um importante sentido: a saúde física e mental das pessoas será revigorada. O
contato com a natureza, a possibilidade de visitar os atrativos naturais, com
medidas de segurança adequadas, é positiva para todos.
Outro aspecto a ser destacado é que a reabertura vai dar um
novo ânimo ao turismo. Como acentua o secretário Edgar Hampf, “o turismo foi um
dos setores mais afetados pela crise do novo Coronavírus e vai demorar muito a
se recuperar. Muitas atividades ainda estão proibidas, e assim continuarão até
que haja segurança para que sejam autorizadas”.
Mas o turismo de natureza, contemplação e aventura em áreas
abertas pode sim, dentro das recomendações estabelecidas, ser retomado.
Centenas de serviços e áreas correlatas serão alcançadas imediatamente com essa
medida, preservando empregos, renda e dignidade a milhares de pessoas.
A Sedest, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), prevê a
abertura de Unidades de Preservação para o próximo dia 15. Outros destinos
paranaenses estão voltando às atividades, gradativamente, em todo o Estado. É
um momento que exige ações orquestradas com todos os órgãos envolvidos,
população e trade turístico e, principalmente, com a Secretaria de Saúde para
preservar o turista.
Retomar as atividades turísticas é até uma questão de manter
a sobrevivência deste importante setor. Desde o início da pandemia de Covid-19
no Brasil, com reflexos a partir da terceira semana de março, a hotelaria da
região vem registrando baixas taxas de ocupação. Segundo dados do Ponta Grossa
Campos Gerais Convention & Visitors Bureau, em Ponta Grossa, cidade em que
os associados compartilham dados da sua ocupação, comparando abril, maio e
junho deste ano com 2019, houve diminuição de 30% na taxa de ocupação, o que
equivale a queda de mais de 60% em faturamento.