Pensando no futuro de PG

Apesar de ser realizada sem alardes, na última terça-feira (21), a reunião convocada pela Câmara Técnica do Conselho de Desenvolvimento Econômico, para discutir o impacto das grandes obras em Ponta Grossa, deveria ser aberta ao público para atingir um número maior de pessoas e de entidades ponta-grossenses. A forma como Ponta Grossa se desenvolve é interesse de todos – não apenas do gestor público e de entidades.

É importante a participação popular em debates relevantes como forma de contribuição. Ponta Grossa está bem perto do bicentenário e o seu desenvolvimento deve seguir parâmetros criteriosos em diversos setores. O crescimento sem um estudo aprofundado trará consequências desastrosas no futuro.

Cita-se como exemplos decisões tomadas no passado que brevemente precisarão ser revistas. A Estação Rodoviária já está no centro da cidade, quando deveria ser construída às margens da rodovia. O terminal Central estrangula o trânsito num eixo importante de Ponta Grossa por ter sido construído em local inapropriado. O próprio Calçadão da Coronel Cláudio deve ser repensado.

Nesta reunião, pertinente por sinal, A Câmara Técnica teve como objetivo levantar, discutir e diagnosticar demandas necessárias ao desenvolvimento do Município. O grupo buscou discutir como as novas obras e empreendimentos vão impactar o cotidiano de quem vive no 5º maior município paranaense.

Neste cenário, a Câmara Técnica apontou a necessidade de estudo técnico relacionado aos principais eixos comerciais da cidade como as avenidas Carlos Cavalcanti, Souza Naves e Visconde de Taunay, que está sendo apontada como Visconde novo vetor de crescimento, considerando a construção de um shopping, da nova sede da Acipg, de uma nova loja Havan/MM no local. 

O progresso é salutar e a realização de estudos nos novos eixos de desenvolvimento de Ponta Grossa evitará o cometimento de erros estratégicos.