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Imagem ilustrativa da imagem Novos conselheiros

A baixa adesão à votação para a escolha dos novos membros do Conselho Tutelar, em Ponta Grossa, pode ter entre as suas razões o tempo instável. Mas, a verdade é que faltaram maior divulgação e campanha de incentivo à população para comparecer ao pleito. Em todo o Brasil, acesso do cidadão às urnas foi bem baixo. É importante ressaltar que o voto não era obrigatório. Todos os que foram, estavam conscientes da importância deles na preservação dos direitos das crianças e adolescentes, o que é relevante. 

As eleições em Ponta Grossa transcorreram normalmente. Em Curitiba, contudo, o pleito foi anulado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com aval do Ministério Público do Paraná. A anulação ocorreu por conta de casos de inconformidade na foto de candidatos nas urnas eletrônicas, indícios de violações do conteúdo dos votos de uma urna e violações nos envelopes com documentação em algumas seções. Além disso, o MPPR recebeu denúncias de casos de boca de urna, transporte irregular de eleitores até os locais de votação por parte de candidatos e propaganda de candidatos durante eventos religiosos (cultos e missas). Todas essas ilegalidades serão apuradas pela Promotoria responsável.

O Ministério Público segue aberto para receber eventuais notícias de irregularidades ocorridas nas eleições realizadas no domingo. Podem ser reportados problemas nas urnas eletrônicas ou nas cédulas de votação, casos de boca de urna, transporte indevido de eleitores, compra de votos, propaganda de candidatos em eventos religiosos (como missas ou cultos), entre outras situações. 

Embora não tenha poder para fazer cumprir determinações legais ou punir quem as infrinja, o Conselho Tutelar tem independência no exercício de suas atribuições.

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