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Imagem ilustrativa da imagem Uma conta que não fecha

A matemática do entorpecente, no Paraná, é uma conta que não fecha e que atinge dimensões astronômicas a cada ano. Em 2018, o Estado gastou em torno de R$ 52 milhões com tratamento de dependentes químicos em 2018, entre programas como o Serviço Integrado de Saúde Mental do Paraná (SimPr), unidades de acolhimento, leitos psiquiátricos, serviço especializado e custeio. Os números são da Secretaria de Estado da Saúde. Os dados mostram 5.928 internamentos causados por drogas apenas no ano passado, contra 4.992 de alcoolistas, invertendo uma curva histórica do Paraná e refletindo uma tendência nacional. 

Não é possível, contudo, saber exatamente o número de dependentes químicos no Paraná. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), se considera uma prevalência de 6% da população geral do território. Ou seja, isso representaria aproximadamente 680 mil pessoas no Estado.

Contingente considerado gigantesco para os 1,9 mil leitos de internação, espalhados em 13 hospitais pelo Paraná. Vale ressaltar que, por regra, a hospitalização só ocorre quando estão esgotadas todas as possibilidades de atendimento e tratamento convencional.

São esses números e essas informações que dimensionam a importância da campanha “Junho: Paraná Sem Drogas”, lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, com abrangência em Ponta Grossa. É importante destacar, ainda, uma medida do governo federal. A Lei nº 13.840 prevê a internação involuntária de dependentes de drogas também estabelece novas regras para que a Justiça possa autorizar a venda de bens e produtos apreendidos de narcotraficantes. A nova lei agilizará a alienação de ativos, encurtando o prazo para a venda dos bens apreendidos. A meta do governo é liquidar um estoque de cerca de 80 mil bens confiscados.

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