Projeto engatilhado

O ‘Arco Norte’, uma obra superior a R$ 500 milhões necessária para minimizar os riscos de acidentes nos perímetros urbanos das BR-376 e 373 e da PR-151 e retirar o fluxo de caminhões destes segmentos que cortam Ponta Grossa, foi incluído pelo Estado num pacote de concessões que o Governo Federal pretende licitar no próximo ano.

Essa importante obra viária de infraestrutura pode mudar a realidade econômica de uma região. Essa é uma visão compartilhada por estudiosos, representantes do poder público e de empresas da região a respeito da construção do Contorno Norte em Ponta Grossa. O ‘Arco Norte’ – como também é chamado -, além de todos os benefícios conhecidos (como o principal que é a questão logística, trazendo mais fluidez e segurança) poderá trazer uma série de consequências positivas para o desenvolvimento econômico do município e região. Além de todas as condições favoráveis historicamente existentes na região em termos logísticos, a obra oferece um diferencial competitivo na atração de investimentos industriais e do setor de transporte.

Essa é uma bandeira levantada pelo Jornal da Manhã e portal aRede. Com a criação desta nova área para investimentos, a cidade tem uma oportunidade para ser repensada, com espaços ideais para o surgimento de Centros de Distribuição Logística, indústrias, agroindústrias e novos serviços. O novo Plano Diretor de Ponta Grossa poderá ser usado para potencializar o uso desta área, ampliando o seu desenvolvimento e coordenando a sua expansão.

A boa notícia é que na primeira quinzena de março, o conselho de ministros do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) deve avalizar os estudos técnicos para as novas licitações. O governo federal estuda a possibilidade de mudar a configuração dos atuais lotes do Anel de Integração. O leilão deve ocorrer em 2020, para permitir que as vencedoras assumam a gestão das rodovias assim que os atuais contratos terminarem.