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Klabin anuncia suspensão das obras do Projeto Puma II

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Companhia iniciou a desmobilização temporária de trabalhadores em Ortigueira, para reduzir os riscos de disseminação do coronavírus

As obras de construção do Projeto Puma I da Klabin, na região dos Campos Gerais, estão sendo temporariamente suspensas, devido ao avanço da epidemia do coronavírus (Covid-19). Iniciadas em julho do ano passado no município de Ortigueira, ao lado da Unidade Puma, as obras já movimentaram cerca de R$ 1,27 bilhão, até o final de janeiro. O total movimentado inicialmente previsto era de R$ 9,1 bilhões. No canteiro de obras, trabalhavam cerca de 4,5 mil pessoas.

Agora, a Companhia confirmou que iniciou o processo de desmobilização temporária de trabalhadores, com o objetivo reduzir os riscos de disseminação do coronavírus na região. De acordo com a empresa, os residenciais e repúblicas, onde ficam hospedados os profissionais de outras regiões, já começaram a ser desocupados, e os trabalhadores estão voltando a seus locais de origem e para o reencontro de suas famílias.

Em nota, a Klabin explicou que o processo de desmobilização temporária, que afeta as atividades de construção civil e montagem do projeto, não ocorre de forma imediata, devido à complexidade de uma obra deste porte, mas de forma segura e organizada, e será concluído em poucos dias, no menor prazo possível. Os trabalhadores serão colocados em regime de licença remunerada até o dia 15 de abril. Até lá, serão feitas avaliações constantes da situação da doença no país e na região.

Em fato relevante, divulgado no site de investidores, a Companhia revelou que os prazos da obra deverão ser impactados, bem como os investimentos. “Pela rapidez dos eventos relacionados à pandemia do coronavírus e incertezas quanto ao prazo para a normalização das atividades de saúde e econômicas do Brasil, não é possível até o presente momento estabelecer quais serão os efeitos dessa medida no cronograma e orçamento do projeto”, dizia a nota assinada por Marcos Paulo Conde Ivo, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores.

A interrupção também impacta na área florestal. A empresa está interrompendo as atividades de campo para implantação de novas florestas, inventário, topografia e pesquisa, colocando em trabalho remoto as áreas administrativas e mantendo as atividades de colheita e transporte de madeira e manutenção de estradas, que são necessárias para o abastecimento das unidades. 

Conforme decreto do governo federal, as fábricas da empresa não podem parar porque seus produtos são essenciais para a população. “Nossos produtos são utilizados para proteger, embalar e transportar itens muito importantes para a população, como leite, sucos, frutas, carnes, fraldas infantis, fraldas geriátricas, absorventes higiênicos para leitos hospitalares, toalhas de papel, entre muitos outros”, destaca o diretor industrial Arthur Canhisares.

Unidades adotam medidas extremas  de combate a Covid-19

Nas fábricas, além de intensificar os protocolos de higiene, um dos focos principais é reduzir ao máximo as aglomerações e o contato entre as pessoas nas rotinas de trabalho. Para isso, colaboradores foram colocados um sistema de revezamento, evitando que um grande número de pessoas fique em um mesmo ambiente, inclusive durante as refeições. As medidas de higienização de maquinários e ferramentas foram reforçadas pela companhia, e valem também para os ônibus da empresa e o bonde, que reduziram sua capacidade. Os motoristas de caminhão e ônibus estão sendo orientados para reforçar as medidas de limpeza e proteção.

Com informações das assessorias

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