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Novas regras irão fomentar mercado de imóveis de PG

Novo modelo de financiamento dará maior fôlego ao mercado de imóveis acima de R$ 200 mil

Presidente da APC acredita que deverá acontecer um aumento nos negócios de imóveis fora do Programa Minha Casa, Minha Vida | Foto: Arquivo JM
Presidente da APC acredita que deverá acontecer um aumento nos negócios de imóveis fora do Programa Minha Casa, Minha Vida | Foto: Arquivo JM -

Novo modelo de financiamento dará maior fôlego ao mercado de imóveis acima de R$ 200 mil

Embora o setor imobiliário de Ponta Grossa já esteja aquecido, as novas medidas anunciadas pelo Governo Federal para o setor da habitação, que vincula as taxas de juros dos financiamentos ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação), deverão movimentar e fomentar ainda mais o segmento. Esse otimismo é dos diretores da Associação Paranaense de Construtores (APC). 

Gabriel Stallbaum, presidente da entidade, afirma que esse novo modelo de financiamento dará maior fôlego ao mercado de imóveis acima de R$ 200 mil, voltado a famílias com renda a partir de R$ 4 mil mensais. “Deverá acontecer um aumento nos negócios de imóveis fora do [programa] Minha Casa, Minha Vida. O consumidor terá a possibilidade de escolha, favorecendo que muitas pessoas possam abandonar o aluguel e comprar sua residência. Ou mesmo para investimento”, explica.

Isso acontece porque, de acordo com o novo sistema, os financiamentos serão baseados na variação da inflação e não mais pela Taxa Referencial (TR), criada em 1991 como alternativa à hiperinflação e que também serve de referência para a poupança e para o FGTS. Dessa forma, as instituições financeiras poderão fixar taxas de juros mais baixas usando a variação mensal da inflação para os ajustes. Além disso, negociar os papéis das dívidas, reduzindo o custo dos financiamentos e aumentando a oferta de capital porque a variação pelo IPCA é mais interessante aos investidores que a TR. “Em um cenário de inflação controlada é muito interessante porque fica mais barato emprestar dinheiro. Mas claro, há o risco caso haja um aumento da inflação e isso deve ser considerado”, ressalta Gabriel.

Na opinião do vice-presidente da APC, Fabiano Gravena Carlin, esse é um momento importante porque marca a primeira de algumas medidas que devem fomentar do setor, o que anima os construtores dos Campos Gerais. “Vai aquecer o mercado. O governo já anunciou que está preparando um novo Minha Casa, Minha Vida, que é o sistema que a maioria dos pequenos construtores trabalha. Temos uma expectativa bem positiva para os próximos meses em relação ao retorno dos investimentos, o que reflete diretamente na economia local”, finaliza

Redução pode superar 50%

Como exemplificou o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o valor da prestação do financiamento imobiliário poderá ser reduzido até pela metade. “O que representa isso? Um imóvel de R$ 300 mil, que hoje você começa pagando R$ 3 mil, você baixará, com 4,95% de taxa, de R$ 3.168 para R$ 2 mil. Se você chegar a uma taxa de 2,95%, você chega a uma redução de 51% na prestação”, relatou.

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