PUBLICIDADE

Governo descarta fechamento da Conab em PG

<b style="font-family: &quot;Titillium Lt&quot;;">Companhia anunciou a desimobilização de dezenas unidades pelo Brasil. Apenas a unidade de Apucarana será afetada no Paraná</b>

Unidade está localizada às margens da BR-376
Unidade está localizada às margens da BR-376 -

Companhia anunciou a desimobilização de dezenas unidades pelo Brasil. Apenas a unidade de Apucarana será afetada no Paraná

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou, na última semana, o processo de desimobilização da rede armazenadora no Brasil. Trata-se de uma das estratégias previstas no plano de modernização da empresa, através de um estudo elaborado em 2018, que envolveu tanto a área de armazenagem quanto gestores e todas as superintendências regionais. Através de um ranking, houve a decisão das unidades que seriam desvinculadas. O país possui 167 armazéns em operação e, com o plano, espera-se que haja uma redução de 39. No Paraná, informou a Conab ao Portal aRede e ao Jornal da Manhã, apenas uma será desativada, a localizada em Apucarana. 

Dessa forma, a Conab reconheceu a relevância da unidade instalada em Ponta Grossa, que é a maior do Paraná. Em 2017, a unidade recebeu um aporte de R$ 390 mil para a implantação do novo sistema de termometria, equipamento que faz a medição periódica da temperatura da massa de grãos. O investimento permitiu que a unidade passasse a operar com aproveitamento da sua capacidade total, que é de 420 mil toneladas. Localizada na BR-376, no quilômetro 510, sua estrutura está em uma posição estratégica, na rota de escoamento entre a produção de grãos paranaense e o Porto de Paranaguá. 

O plano de desimobilização prevê uma menor atuação do governo nos locais onde o setor privado tem maior presença no mercado. “A medida não afetará a execução das políticas de abastecimento e de apoio ao produtor que continuarão a ser operadas nos locais onde hoje atuam”, afirma o presidente da Conab, Newton Araújo Silva Júnior. “Nosso objetivo é intensificar a atividade da empresa onde ela é necessária, de modo a garantir uma gestão mais eficiente dos gastos públicos”.

De acordo com o presidente, o processo será feito em etapas, mas a previsão é que sejam desvinculadas primeiramente as unidades que estão atualmente cedidas à Conab, que serão devolvidas ao patrimônio de suas instituições de origem. Ao final, a desimobilização deve reduzir os gastos da Companhia em pelo menos R$ 6,2 milhões ao ano, somente com custos operacionais. Os empregados lotados nessas unidades serão realocados em outras áreas operativas da estatal.

A partir da efetivação do plano, as unidades armazenadoras da Companhia devem sair de 92 para 65. Vale lembrar que esse montante não se refere ao número de imóveis, uma vez que as UAs são formadas por grupos de armazéns e estruturas administrativas.

Vários itens foram levados em conta para desimobilização

O plano de desimobilização, que foi aprovado pela Diretoria Executiva da Conab. Para chegar a esses índices, as UAs foram divididas de acordo com sua função social ou de suprimento, a partir de critérios diferenciados. Nas unidades com função voltada para apoio ao produtor, foram utilizados parâmetros como o tipo de produto armazenado, taxa média de ocupação do armazém, volume de produção da região que a unidade atende, entre outras. Já para as de abastecimento, além dos critérios econômicos, foram consideradas também as questões sociais que tiveram maior peso na avaliação.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE DINHEIRO

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE