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Do pé ao copo: um Brasil de suco integral

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Por Ana Paula Forti

Um país tropical: é assim que, no título de uma de suas canções mais famosas, Jorge Ben Jor chama o Brasil. Esse clima proporciona, seja ao Brasil ou em outros lugares que o apresentam, uma grande riqueza natural. Nos dias de hoje, em grandes centros urbanos, esse contato direto com a natureza pode até parecer distante, mas a indústria de alimentos e bebidas tem evoluído de forma consistente para, de alguma forma, proporcionar essa aproximação, além de responder a uma demanda crescente por produtos mais saudáveis e sustentáveis. Um bom exemplo disso são os sucos 100%: elaborados apenas com fruta, sem adição de açúcares ou conservantes, eles nos permitem estar mais perto dessa tropicalidade — mesmo em meio à rotina urbana.

O Brasil, com sua grande biodiversidade, oferece opções para todos os gostos. Manga, para os que preferem sabores doces, uva verde para quem gosta do sabor levemente ácido; para os dias mais quentes, podemos contar com a refrescância da acerola; para aqueles que buscam uma conexão com a identidade local, também é possível encontrar sabores mais característicos do país como o açaí, o guaraná e o caju, por exemplo. De forma estratégica, essa diversidade pode – e deve – ser usada pela indústria.

Além de matéria-prima, essas frutas carregam em si sabores próprios, reflexos de suas personalidades, que representam a possibilidade de inovar, agregar valor ao produto que chega às prateleiras e se destacar no mercado. Mas para que os sucos cheguem ao consumidor mantendo as características essenciais dos frutos – como sabor, aroma e valor nutricional – é necessário um processo cuidadoso, que respeite a integridade dos ingredientes. Ao mesmo tempo vem crescendo o cuidado dos consumidores com o rótulo nas embalagens, como a busca por uma lista de ingredientes menos extensa e o mais natural possível.

É por isso que, se tratando da produção de sucos 100%, alguns desafios surgem ao longo das etapas desse processo. Tudo começa com a transformação: converter uma fruta fresca, tão perecível, a um produto com prazo de validade mais longo sem recorrer a conservantes ou aditivos artificiais, exige precisão em cada momento do processo. Por isso, desde a colheita até o envase, é fundamental contar com equipamentos adequados, parceiros especializados e uma linha de produção eficiente, que preserve o que a fruta tem de melhor.

Uma das formas mais eficazes de alcançar esse equilíbrio é adotar uma abordagem integrada da cadeia produtiva. Quando cada etapa é planejada de forma conectada, os benefícios são exponencialmente aumentados. A começar pelos ingredientes: o que se percebe é um aumento no aproveitamento da matéria-prima. Além disso, a tecnologia auxilia na segurança do alimento e na qualidade do suco que chega às gôndolas. Equipamentos modernos, linhas automatizadas e sistemas de monitoramento garantem maior controle ao longo da produção. Dessa forma, é possível otimizar etapas como a pasteurização e a homogeneização – processos essenciais para preservar por mais tempo, sem oxidação ou micro-organismos, o frescor e os nutrientes que as frutas oferecem.

Ana Paula Forti da Tetra Pak

Foto: Germano Lüders
09/12/2021
Ana Paula Forti da Tetra Pak Foto: Germano Lüders 09/12/2021
  

Ao mesmo tempo em que estão preocupados com sua própria saúde, os consumidores também buscam alternativas mais sustentáveis. Por isso, o respeito à natureza deve, cada vez mais, ser uma prioridade para a indústria. Nesse sentido, soluções que reduzem o desperdício de água e energia – além do cuidado já mencionado com a matéria-prima – são fundamentais para construir um modelo de produção mais eficiente, responsável e alinhado com as demandas atuais. 

Mais do que uma característica geográfica, a tropicalidade brasileira é uma vantagem competitiva. Por isso, a variedade de frutas e sabores é uma oportunidade indispensável na produção dos sucos 100%: no mundo, poucos são os locais com o privilégio de produzir tanto e com tamanha qualidade. O potencial proporcionado pelo Brasil nos foi naturalmente dado e, agora, cabe à indústria transformar em inovação esse patrimônio para, assim, entregar em cada gole o que o clima tropical nos proporciona de melhor.

*Ana Paula Forti iniciou sua jornada na Tetra Pak em fevereiro de 2010, em Monte Mor (SP), como Gerente de Projetos. Após 12 anos a executiva assumiu o cargo de Diretora de Processamento na Tetra Pak Brasil, que ocupa até hoje. Ana é formada em Engenharia Química pela Escola de Engenharia Mauá e possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).   

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