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Parcerias para preservar a saúde e os empregos

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Por Carlos Melles

A pandemia do coronavírus despertou entre os brasileiros um sentimento de solidariedade, responsável por uma articulação emergencial inédita pelo largo alcance, entre empresas, administração pública, entidades de classe e a sociedade civil. Desde o avanço da Covid-19 no país, tomamos conhecimento de uma profusão de iniciativas para preservação de vidas e da saúde, da renda e do emprego.

Essa atmosfera de responsabilidade solidária é o terreno sobre o qual o Sebrae vem desenvolvendo suas atividades em favor dos pequenos negócios, na crise econômica. A estratégia consiste em formar parcerias para ampliar o alcance dos serviços aos donos de micro e pequenas empresas (MPEs) e microempreendedores individuais (MEIs), valendo-se de sua capilaridade, com mais de 1.850 pontos de atendimento no Brasil. Há três frentes de atuação: movimentos e campanhas, entidades setoriais e empresas.

Um dos movimentos de maior impacto é o Compre do Bairro, que incentiva a população a usar com mais frequência o pequeno comércio da vizinhança. O consumidor ajuda, assim, os mercadinhos, restaurantes e lojas, impactados pela queda de vendas. Junto com o Sebrae, estão Ambev, Malwee, Stone, Magazine Luiza, Boticário, Ambev e Embelleze, além da ONG Amigos do Bem, Rede Mulher Empreendedora, LHH e Falconi Consultores de Resultados.

Duas ações, a campanha Beleza Amiga e o movimento Apoie um Salão, se dirigem aos cabelereiros e esteticistas, reunindo L'Oréal, Trinks e Stone no primeiro caso, Wella, Taiff e Avec e, no outro, destinado ao consumidor, oferecem vouchers de serviços de beleza, em compra antecipada, para resgate futuro, garantindo faturamento mínimo para o negócio.

Outro exemplo é o Movimento Nós, com oito das principais companhias de alimentos e bebidas, "para ajudar o pequeno comércio a passar por esse momento". São elas: Nestlé, Coca-Cola, BRF, Ambev, Heineken, Aurora, Pepsico e Mondelez. Já o Todos pela Construção, aproximou o Sebrae da Construliga, Ethos Soluções e Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) na oferta de cursos gratuitos online. A Plataforma EPI Match, por sua vez, promove compra e venda de máscaras, aventais, luvas e óculos, para proteção contra o coronavírus.

As parcerias com entidades setoriais alcançam áreas tão diversas como restaurantes, moda, turismo, eventos, tecnologia, academias e pets, além de associações comerciais e empresariais. Como são muitas para este espaço, registro o caso da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), segmento que praticamente paralisou e volta lentamente a reabrir. Conjuntamente, buscamos melhorias para os procedimentos de entrega em domicílio, maior qualidade e segurança de alimentos e engajamento no marketing digital.

Finalmente, vale destacar bons resultados com o terceiro bloco de parcerias, por meio de convênios com empresas específicas, como a Cielo, na plataforma Mercado Azul, criada pelo Sebrae para servir como vitrine digital. Dentre outras novidades, a possibilidade de o empresário receber o pagamento por meio de um link, enviado para os clientes por mensagens de SMS, WhatsApp, email ou site.

Na mesma linha, com o Facebook, o objetivo da cooperação é abrir novos mercados por meio da maior rede social da atualidade. A websérie "Impulsione com Facebook", mediante episódios semanais didáticos materializa a parceria. E, para abrir novo flanco de comercialização pelo marketplace e facilitar a inserção de MPEs no universo da transformação digital, fez-se um convênio com o Magazine Luiza. Renner, Malwee, Hering, Gerdau, Votorantim, Intercement, Aurora, Schneider Eletric, Dell, Grupo Martins, Neodent Straumann, Ambev, Kopenhagem, Raízen, Pão de Açúcar e Intel estão entre as empresas que compõem a lista de parceiros do Sebrae.

Essas alianças vêm se consolidando, nos últimos anos, na rotina do Sebrae, que hoje conta com 83 parcerias formais ou informais, além de outras em fase de negociação. Em contrapartida, o Sebrae coloca à disposição dos seus parceiros uma reconhecida liderança no setor: numa escala de 0 a 10, foi 8,7 a nota atribuída pelos empreendedores, quando indagados se o conhecimento oferecido pela instituição aumentava decisivamente a chance de sucesso de um negócio.

O momento é de aprofundar as alianças para que os impactos negativos da pandemia comecem a entrar para o passado e um novo Brasil possa emergir, renovado e fortalecido na trilha da retomada segura.

Por Carlos Melles, presidente do Sebrae Nacional

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