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Usando a Bioestatística

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Por João Torres Pereira Junior

O que é Bioestatística: Bioestatística é o estudo aplicado da Estatística nas áreas da Biologia e da Medicina formulando métodos para a obtenção, organização, análise e interpretação de dados. Por ser uma ciência a estatística preocupa-se com os métodos de reconhecimento, organização, resumo, apresentação e interpretação dos dados, assim como tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados, visando com isso uma melhor compreensão das ocorrências e diferentes situações.  É fundamental a estatística na epidemiologia, na ecologia, na psicologia social e na medicina baseada em fatos e acontecimentos. A estatística forma uma ferramenta chave como um todo e é uma ferramenta segura, uma ciência exata. É utilizada a fim de entender sistemas, casos, variáveis, coincidências, prevalências e incidências e evidencias.

Tenho acompanhado a imprensa escrita falada e televisionada "Contando os Mortos".

Achando que não me ouviriam e ou não sei se querem me ouvir  alias nem sei se vais ler, mas o fato é que resolvi escrever, sim, concordo com os que estão contando os óbitos, mas acho que  deveríamos abrir uma nova frente de trabalho, uma nova fonte de investigação e para isso utilizando com todos os conhecimentos possíveis , a Bioestatística como ponto inicial de nossos trabalhos.

Parto de um número que me deixa feliz e perplexo. Tivemos ontem (segunda-feira) no Brasil 1.213.512. Sim está em todas as notícias destacado um milhão duzentos e treze mil, quinhentos e doze seres humanos vivos, recuperados.

E aqui o meu espanto e admiração a ponto de perguntar? Como? De que forma? Qual o tratamento? Qual o remédio? O que eles fizeram? De onde vieram onde foram? O que usaram...

 Estamos travando uma difícil batalha, lutando contra um inimigo invisível e mortal.

Tenho certeza que se fixarmos o trabalho nos recuperados analisando ficha por ficha de notificação, prontuário por prontuário, é aqui vai a primeira sugestão , que é imprimir essas fichas para que possamos separar uma a uma, observando onde se acumula mais fichas ou onde fica a maior quantidade e no que... ali sim estará o caminho que devemos seguir, ali será apontado o caminho , não a cura e não o tratamento, mas o caminho para seguirmos.

Através da estatística, media mediana, moda ,casos  chegaremos a um caminho onde a  taxa de incidência ou seja o número de casos novos  em risco da doença (população exposta) com uma análise da prevalência através do número total de casos existentes , pode e deve ser o caminho a ser seguido e que foi conseguido pelos recuperados.

Aliás você não tem curiosidade ou até mesmo não gostaria de obter, de conseguir esta informação? Sim é isto que precisamos...buscar os recuperados, melhor ainda os curados.

João Torres Pereira Junior. Secretário de Saúde em Piraí e Sengés. Chefe da Epidemiologia Regional. Diretor fundador do Hospital de Ipiranga. Chefe de divisão de saúde de Jaguariaíva. Assessor para Assuntos de Saúde. Chefe da Vigilância Regional. Participou e ajudou a criar cinco conselhos municipais de saúde. Estuda Vigilância em Saúde. Tem especialização em Auditoria Controle e Avaliação em Saúde.

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