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Imagem ilustrativa da imagem Sempre cabe mais um

Por Emerson Pugsley

            Temos vivido tempos difíceis, em várias áreas e setores da cidade, país e sociedade como um todo. A violência assustadora, saúde quase inexistente, trânsito e transporte caótico, habitação para alguns, favelas para outros, prédios desabando, e a luz somada as trevas, nas administrações públicas.

            A amizade, junta de interesses próprios, transformando gabinetes em imensos guarda-roupas do poder. É cabide para todos os lados, ou melhor, escrivaninhas e poltronas. Todos querendo “trabalhar em benefício da população”. Ou melhor, será que é isso mesmo? Nâo sei, posso estar equivocado.

            Assim, temos acompanhado, ao redor de muitos lugares. É amigo e parentes dentro de prefeituras, câmaras de vereadores, órgãos e autarquias em geral. Funções estas, que poderiam estar, dando emprego a concursados, e não temporários somente. 

            Aqui em Ponta Grossa, a situação não poderia ser diferente. Em tempos de eleição, tudo é transparente e ético. O exercício democrático, exige tal atitude. Após eleitos e bem acomodados, tudo muda de figura. Em recente reportagem, fiquei perplexo, pois segundo vereadores e associação dos servidores, foi perdido o controle das contratações. A mesma pessoa, já passou por vários cargos e secretarias, como ouvimos tempos atrás.

            Isto sem dizer, do número exagerado, de contratações de estagiários, e de extrapolar o limite prudencial, a algum tempo. Mudanças urgentes são necessárias.

            Numa enquete virtual, de jornal local, apenas 8,08% aprovam o cabidão local. Por outro lado, 91,92% reprovam tal atitude. Não tem o que comentarmos, após termos este resultado em mãos. A população, está assustada e preocupada, ao mesmo tempo.

            Gostaríamos de observar, uma cidade mais bonita, limpa, com asfalto, postos de saúde e médicos em atividade, aparelhamento das estruturas públicas, mais valorização dos servidores efetivos, entre outras prioridades. Menos investimentos no centro e mais na periferia aterrorizante.

            E quando olhamos, a nível de país então? A televisão, mostra quase que diariamente, coisas do arco- da- velha. Na capital federal, até na cueca ou sutiã, esconde-se o dinheiro. Deputados parecem, estar em uma rinha de galo, disputando gabinetes melhor localizados, com elevador privativo, vista panorâmica, banheiro individual, coquetel delicioso para encher a barriga e outras delícias.

            Isto sem dizer, das viagens internacionais. Aviões da FAB lotados de amigos e parentes, rumo a competições esportivas e até casamentos. E as justificativas, surgindo a todo o instante. Dias atrás, até substâncias proibidas, viajando pelos ares do mundo em avião brasileiro.

            Vocês podem então perguntar: existe uma solução prática?

            A resposta está em cada um de nós, pois democracia é tudo isso e muito mais.

            É para refletir, nestes tempos difíceis, de crises diversas. Uma excelente semana aos leitores!

Emerson Pugsley é escritor, colaborador e leitor do Jornal da Manhã 

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