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Gargalos ferroviários de PG só terão obras após nova concessão

Com prazo para o término do contrato marcado para fevereiro de 2027, repactuação com a Rumo segue como opção em análise para nova licitação

Assim que definir o melhor caminho, o Ministério abrirá uma audiência pública para receber contribuições da sociedade sobre a nova concessão
Assim que definir o melhor caminho, o Ministério abrirá uma audiência pública para receber contribuições da sociedade sobre a nova concessão -

O problema do novo desenho ferroviário de Ponta Grossa só deve ser solucionado em 2027, com o início de uma nova concessão responsável pelos trilhos que integram a Malha Sul, da Rumo Logística. 

Durante a apuração da equipe de Jornalismo do Grupo aRede, que investigou os gargalos ferroviários que "esbarram" no desenho da cidade, ainda que o modal ferroviário signifique, historicamente, avanços e desenvolvimento para Ponta Grossa, a Rumo foi consultada sobre possíveis projetos que podem vir a solucionar diferentes problemas no município.

Em resposta, a Rumo enviou uma nota informando que "O contrato de concessão da Malha Sul tem término previsto para fevereiro de 2027. Em novembro de 2024, o Ministério dos Transportes (poder concedente) instituiu um Grupo de Trabalho para avaliar a questão".

Até o momento, um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) indica pelo menos 5 estratégias para seguir com obras em diferentes pontos dos quais a malha ferroviária passa por perímetro urbano em Ponta Grossa: 1) Alteração da localização de pátios e demais instalações ferroviárias; 2) transposições simples; 3) solução integrada; 4) rebaixamento da linha férrea; 5) implantação de contorno ferroviário. Destas alternativas, a terceira é a mais indicada pelo Governo Federal, como explicado por Luiz Henrique Honesko, secretário de Infraestrutura e Planejamento de Ponta Grossa. 

A solução integrada, que nada mais é do que a junção da primeira e segunda alternativas, tem como custo com desoneração R$ 216 milhões. Já, a alternativa do rebaixamento da linha férrea, que deve trazer a solução no trecho urbano desde a cidade de Apucarana até o bairro Uvaranas, em Ponta Grossa, tem como custo R$ 489 milhões. Já, a última alternativa, do Contorno Ferroviário que segue no mesmo trecho, tem como custo com desoneração R$ 791 milhões.

Em consulta ao Ministério dos Transportes, foi compartilhado que a pasta avança nas discussões para reestruturar a logística ferroviária da Malha Sul, que liga São Paulo ao Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

"No Paraná, a ferrovia corta municípios estratégicos como Londrina, Maringá, Cianorte, Apucarana, Ponta Grossa, Guarapuava e Rio Branco do Sul. Em Santa Catarina, atravessa Mafra e Joinville, chegando aos portos de Paranaguá (PR) e São Francisco do Sul (SC). Com o fim da concessão se aproximando, o Ministério criou um grupo de trabalho para discutir alternativas para a operação da malha. Entre as opções em análise, está a repactuação do contrato com a atual concessionária, a Rumo".

Conforme informações compartilhadas pelo Ministério dos Transportes, estudos técnicos servem para embasar uma eventual nova licitação da ferrovia. "Assim que definir o melhor caminho, o Ministério abrirá uma audiência pública para receber contribuições da sociedade. A previsão é realizar os leilões até o fim de 2026, antes do vencimento do contrato atual. A iniciativa integra o esforço do Governo Federal para modernizar a infraestrutura ferroviária, aumentar a eficiência no transporte de cargas e atrair novos investimentos para o setor", finaliza a nota.

Portanto, novas obras devem ser esperadas a partir do início da nova licitação, com os leilões que visam um novo contrato, seja ele com a Rumo ou não, antes mesmo do encerramento do contrato da Rumo, previsto para fevereiro de 2027.

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