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MCG inicia digitalização de acervo histórico do Jornal da Manhã

Iniciativa busca democratizar o acesso à informação e ampliar as possibilidades de consulta às antigas edições do JM

Pontapé inicial aconteceu nesta terça-feira (21), com uma oficina no Museu Campos Gerais
Pontapé inicial aconteceu nesta terça-feira (21), com uma oficina no Museu Campos Gerais -

O Museu Campos Gerais (MCG), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), deu início ao processo de digitalização do acervo histórico do Jornal da Manhã, que completa 70 anos de história em 2024. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a instituição de ensino superior e o Grupo aRede.

O pontapé inicial desse processo aconteceu na tarde desta terça-feira (21), a partir de uma oficina realizada pelo professor Cezar Karpinski, especialista em conservação e restauração de acervos, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Bolsistas e estagiários do Laboratório Multiusuário de Humanidades Digitais e Inovação (LAMUD) tiveram a oportunidade de aprender a desencadernar os cadernos que reúnem antigas edições do JM - procedimento necessário para que a digitalização das páginas seja feita com qualidade. 

De acordo com Karpinski, os jornais são frágeis, o que exige cuidado no manuseio para digitalização. “Para digitalizar toda a informação, é necessário que o documento impresso tenha uma abertura maior. O que estamos fazendo é o rompimento da costura para garantir que todo texto seja escaneado pelo equipamento”, explica. 

A partir da digitalização das antigas edições do Jornal da Manhã, o MCG busca democratizar o acesso à informação e ampliar as possibilidades de consulta ao acervo por pesquisadores de diferentes áreas e pela população em geral. Em 70 anos de atuação, as páginas do JM ajudam a contar e registrar o desenvolvimento de Ponta Grossa e dos Campos Gerais.

O material coletado deverá ser publicado em um repositório chamado ‘Memórias Digitais’, que deve suportar diferentes formatos, como áudio, vídeo, texto e imagem. Além da digitalização das páginas, também há um trabalho de geração de metadados, que deverá ajudar no acesso e localização de informações no acervo digital.

IMPORTÂNCIA - O professor do departamento de História da UEPG e diretor de acervos do MCG, Robson Laverdi, destaca que o acervo do Jornal da Manhã é um dos mais importantes que o museu universitário abriga. “A gente preservou as edições físicas. Agora, a ideia é possibilitar que esse conteúdo seja acessado de forma remota”.

“Nós temos praticamente a coleção completa do Jornal da Manhã aqui no museu. Esse trabalho de digitalização começa a ser feito de forma mais consistente a partir de agora”, conta Niltonci Batista Chaves, diretor-geral do MCG. “Hoje nós somos um dos três espaços públicos que concentra o maior volume de acervo em jornais vinculados à história da cidade e dos Campos Gerais”, reforça. 

REESTRUTURAÇÃO - O Laboratório Multiusuário de Humanidades Digitais e Inovação (LAMUD), que realiza a força-tarefa para digitalização do Jornal da Manhã, passa por uma reestruturação. De acordo com Niltonci, novos equipamentos deverão ser utilizados para facilitar a produção de documentação digital. Além disso, bolsistas também devem ser contratados para reforçar a equipe. 

Ainda segundo o diretor-geral do MCG, cerca de R$ 5 milhões estão sendo investidos no conjunto das universidades estaduais. Niltonci afirma que o espaço de Ponta Grossa deverá se tornar uma referência para todos os museus universitários do Paraná no que diz respeito à digitalização de acervos. 

CONSULTA - Interessados em consultar o acervo de jornais disponíveis no Museu Campos Gerais devem entrar em contato pelo e-mail [email protected] e agendar a pesquisa. O agendamento deve ser feito com pelo menos 48h de antecedência

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