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Ponta Grossa ultrapassa 4,5 mil casos confirmados de dengue

Se comparado ao boletim publicado em 7 de abril, quando a cidade possuía 3.503 casos, as confirmações aumentaram aproximadamente 35,9%

Ao todo, o município já soma 4.763 casos confirmados da doença
Ao todo, o município já soma 4.763 casos confirmados da doença -

Ponta Grossa registrou 1.260 novos casos confirmados de dengue em uma semana, os dados são do informe semanal da doença elaborado e publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (14). Ao todo, o município já soma 4.763 casos confirmados da doença. Se comparado ao boletim publicado em 7 de abril, quando a cidade possuía 3.503 casos, as confirmações aumentaram aproximadamente 35,9%. Ponta Grossa também já registra 9 mortes em decorrência da doença.

Na 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa, que abrange Arapoti, Carambeí, Castro, Ipiranga, Ivaí, Jaguariaíva, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Porto Amazonas, São João do Triunfo e Sengés, o total de casos chegou a 6.878 casos confirmados, 30,3 % a mais que o boletim anterior, onde eram registrados 5.277 confirmações. A regional já registrou sete óbitos (incluindo os de Ponta Grossa) neste período epidemiológico.

ATENDIMENTO - A Prefeitura de Ponta Grossa atualizou os números sobre os atendimentos realizados nas Unidades Sentinelas 24 horas destinadas para o atendimento de pacientes com sintomas de dengue, na última segunda-feira (13). Somando os atendimentos realizados nas Unidades Cyro de Lima Garcia (Oficinas), Rômulo Pazinato (Nova Rússia) e Luiz Conrado Mansani (Uvaranas), 3,1 mil pessoas foram atendidas desde a última quinta-feira (9).

PARANÁ - O boletim semanal da dengue ainda confirma 27.627 novos casos da doença e 38 mortes no Paraná. De acordo com o documento, o atual período epidemiológico, que teve início em julho de 2023, soma agora 277 óbitos, 359.431 casos confirmados e 669.301 notificações.

Os óbitos registrados no informe desta semana ocorreram entre 16 de março e 2 de maio. São 13 homens e 25 mulheres com idades entre 1 dia (complicações pós-cesariana de emergência de mãe com epilepsia e dengue) e 96 anos, residentes em 16 municípios: Curitiba, Pinhais, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Cascavel, Apucarana, Cambé, Londrina, Primeiro de Maio, Rolândia, Sertanópolis, Palotina, Toledo e Curiúva. Desse total, 27 pessoas apresentavam comorbidades.

A Regional com mais casos confirmados até o momento é a 8ª RS de Francisco Beltrão, com 48.793 diagnósticos. Na sequência estão a 10ª RS de Cascavel (46.819), 17ª RS de Londrina (36.044), 16ª RS de Apucarana (33.897), 15ª RS de Maringá (29.942) e 11ª RS de Campo Mourão (26.598).

As cidades com mais casos são Londrina (24.631), Cascavel (23.328), Maringá (17.971), Apucarana (17.522) e Francisco Beltrão (13.690). Há 398 municípios com confirmações de dengue – apenas Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, não tem casos confirmados.

Em relação aos óbitos do período epidemiológico 2023/2024, as Regionais com mais mortes são a 17ª de Londrina (54), 10ª de Cascavel (44), 20ª de Toledo (32), 8ª de Francisco Beltrão (30) e 16ª de Apucarana (26). Já os municípios que registram maior número de óbitos são Londrina (29), Cascavel (29), Toledo (20), Apucarana (16), Cornélio Procópio (11) e Rolândia (11).

COMITÊ – Buscando reforçar estratégias de conscientização, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, esteve na 6ª reunião do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue. O comitê conta com a participação de diversas entidades como secretarias estaduais, órgãos governamentais e representantes do Serviço Social do Comércio (Sesc/PR).  Durante o encontro, foram abordados o panorama epidemiológico da dengue no Paraná e as medidas em andamento, além da importância de ações integradas na luta contra a doença.

"Embora os números epidemiológicos sejam altos, estamos notando o início de uma tendência de queda no registro de casos e notificações. Isso se dá, entre outros fatores, pela chegada de temperaturas mais frias, que dificultam a reprodução do mosquito. No entanto, essa tendência não dá margem para nos descuidamos. Pelo contrário, é preciso incentivar a conscientização, principalmente em relação à remoção de criadouros para que possamos acelerar ainda mais esse processo de superação da doença", destacou o secretário.

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça um relatório que aponta que 24 estados e o Distrito Federal registram queda na incidência da doença e apenas dois seguem em cenário de estabilidade (Maranhão e Mato Grosso). Até o momento, o País possui 4,7 milhões de casos prováveis da doença e os óbitos totalizam 2,5 mil. Os dados são referentes à Semana Epidemiológica 19. 

Com informações: Agência Estadual de Notícias.

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