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Vacinação contra poliomielite e sarampo deve ser intensificada

Assunto foi tratado em videoconferência que reuniu técnicos das 22 Regionais de Saúde do Estado Assunto foi tratado em videoconferência que reuniu técnicos das 22 Regionais de Saúde do Estado

No próximo dia 7 de outubro terá início Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo
No próximo dia 7 de outubro terá início Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo -

Assunto foi tratado em videoconferência que reuniu técnicos das 22 Regionais de Saúde do Estado

A Divisão de Vigilância de Doenças Transmissíveis da Secretaria da Saúde do Paraná reuniu nesta sexta-feira (27), por videoconferência, técnicos das 22 Regionais de Saúde do Estado e representantes da Vigilância Epidemiológica e da Atenção Primária à Saúde de vários municípios. A iniciativa foi para alertar sobre a necessidade da intensificação da vacinação contra o sarampo e também para sensibilizar todos os profissionais da área para manterem a vigilância na imunização contra a poliomielite.

O alerta sobre a pólio atende recomendação do Ministério da Saúde e da OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde - em função dos casos da doença que continuam sendo registrados no Afeganistão e Paquistão, e de um caso que surgiu este ano nas Filipinas, onde também foi detectada a presença no vírus, em águas marítimas, na capital, Manila.

“É preciso deixar claro que não temos caso de pólio. Trata-se de medida preventiva que está sendo repassada para todos os estados”, diz o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto. “O Ministério da Saúde pede neste momento atenção especial dos profissionais da saúde para estas doenças e nós pedimos a toda população para que busque uma unidade mais próxima para a imunização”, disse ele. “São vacinas seguras e estão disponíveis nas unidades de saúde. Vacinar é uma forma segura de se proteger a vida.”

HISTÓRICO – O Brasil enfrentou surto de poliomielite entre 1968 até meados da década de 80, com mais de 26 mil casos. As grandes campanhas nacionais controlaram a doença e o último caso confirmado no Brasil foi em 1989. O Paraná não registra casos desde 1986.

“Nosso alerta é para que a eliminação não crie a falsa sensação de que a vacina não é mais necessária. Só por meio da vacina a população estará protegida. Hoje há grande circulação de pessoas e consequentemente dos vírus. Por isso, estar com a vacinação em dia é fundamental”, afirmou o chefe da Divisão de Doenças Transmissíveis, Renato Lopes.

A orientação para as Regionais de Saúde e secretarias municipais é para atenção às notificações de casos de Paralisia Flácida Aguda (PFA), patologia que se instala de forma súbita, em menores de 15 anos, e que pode ser provocada pelo vírus da pólio. “A notificação imediata destes casos significa que a Vigilância está atenta ao controle e investigação da poliomielite, antevendo situações indesejáveis em relação à doença”, complementou Renato Lopes.

SARAMPO – Quanto ao sarampo, além da orientação para que todos os profissionais ajudem a propagar a informação sobre a importância da vacina, foi reforçada também a orientação sobre coleta de amostras das pessoas infectadas, no quinto dia do aparecimento do exantema (manchas vermelhas); isolamento domiciliar do caso suspeito ou confirmado por sete dias; bloqueio vacinal seletivo oportuno em até 72 horas dos familiares e pessoas que tiveram contato com infectados pelo vírus do sarampo e, monitoramento deste grupo por 21 dias. A vacinação contra o sarampo segue em todas as unidades de saúde do Estado.

Devem receber a vacina, bebês de seis meses a um ano incompletos, é a chamada “dose zero”, que é extra. Também devem ser vacinados os bebês de 12 meses, que recebem uma dose da tríplice viral, já prevista no calendário de imunização, e os de 15 meses, que recebem a dose da tetravalente. A população com até 29 anos devem ser imunizadas com duas doses da tríplice viral. Adultos de 30 a 49 anos devem ter pelo menos uma dose da tríplice viral.

CAMPANHA NACIONAL - No próximo dia 7 de outubro terá início Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. Na primeira fase, que vai até o dia 25 de outubro, receberão a dose as crianças ainda não imunizadas, de seis meses a menores de cinco anos. O Dia D desta fase da campanha será 19 de outubro.

A segunda fase da campanha será de 18 a 30 de novembro e o público-alvo compreenderá adultos jovens não vacinados, na faixa etária de 20 a 29 anos de idade. O dia D, de mobilização nacional desta fase da campanha será 30 de novembro.

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