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Facção criminosa age dentro de presídio em PG

<b>Operação acontece em presídios de Roraima, São Paulo e do Paraná</b>

Mais de 150 policiais estão envolvidos na ação
Mais de 150 policiais estão envolvidos na ação -

Operação acontece em presídios de Roraima, São Paulo e do Paraná

Uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios em todo o país é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (10), nos estados de Roraima, São Paulo e do Paraná.

As investigações da Operação Hipaspistas dão sequência aos trabalhos da Operação Érebo realizada no fim de novembro do ano passado, quando a PF identificou e mapeou uma estrutura da facção em Roraima, responsáveis pelos ataques que ocorreram em Roraima entre 29 e 31 de julho de 2018.

Mais de 150 policiais federais cumprem desde cedo 35 mandados de prisão preventiva e 28 de busca e apreensão, em endereços nas cidades de Boa Vista, Rorainópolis, Caracaraí e Mucajaí, no estado de Roraima; em Santos, no estado de São Paulo; e em Londrina e Ponta Grossa, no Paraná.

Os mandados foram expedidos pela Vara de Entorpecentes e Organizações Criminosas da Justiça estadual de Roraima. A operação contou com o apoio do Departamento Penitenciário Nacional, da Divisão de Inteligência e Captura da Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima e do Ministério Público Estadual.

Segundo a PF, as ações de desta quarta-feira foram têm objetivo de impedir que a facção volte a se estruturar em Roraima, com a indicação de novos líderes. O trabalho de inteligência permitiu reunir provas que fundamentou os pedidos de prisões cumpridas durante a operação.

De acordo com a PF, o nome da operação, Hipaspistas, “remete às unidades de elite do exército macedônico que foram decisivas na batalha de Gaugamela (331 a.c.). Mesmo em desvantagem numérica de 5:1 a favor do exército de Dario III, as forças do imperador Alexandre derrotaram o exército opositor centrando sua estratégia na liderança persa”.

Sentenças somam 25 anos

A angariação de provas fundamentou o pedido das 35 prisões. Parte das lideranças do grupo em Roraima coordenam as atividades a partir de outros estados, como é o caso de São Paulo e do Paraná, e a maior parte dos alvos dos mandados já possui indiciamentos ou condenações em outros crimes. Os crimes são a participação em organização criminosa, com uso de arma de fogo e com agravante para quem exerce a liderança, bem como o crime tráfico de drogas. 

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