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Cidades da região geram R$ 765,7 mi através da silvicultura e extração vegetal

Nos Campos Gerais, Sengés, Telêmaco Borba e São Mateus do Sul aparecem como destaque na Pesquisa da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), divulgada pelo IBGE

O Paraná tem outros quatro municípios no top 15 da silvicultura nacional, visando a produção sustentável
O Paraná tem outros quatro municípios no top 15 da silvicultura nacional, visando a produção sustentável -

O Paraná é vice-líder no valor da produção florestal no País, com R$ 6,9 bilhões e alta de 20,7% em relação a 2023, atingindo um novo recorde. É o que aponta a Pesquisa da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que tem como base o ano de 2024. Nos Campos Gerais, Sengés, Telêmaco Borba e São Mateus do Sul aparecem como destaque, por gerar cerca de R$ 765,7 milhões através da silvicultura e extração vegetal.

O Estado responde por 15,6% da produção florestal no País. Minas Gerais aparece em primeiro lugar, com a fatia de 19,4%, e São Paulo vem logo atrás do Paraná, com 12,9%. A soma dos três estados representa praticamente metade do que é produzido nacionalmente, com 48%, e as demais Unidades da Federação somam 52%.

De acordo com o IBGE, a silvicultura responde por 91,65% do valor da produção florestal paranaense, com R$ 6,34 bilhões, mantendo a trajetória de crescimento dos últimos anos, com alta de 24,09% em relação a 2023. O Paraná é o maior produtor de madeira em tora para outras finalidades, responsável por 32,1% do que é produzido no País.

CAPILARIDADE – Outro dado relevante é a abrangência da produção paranaense, que impacta 391 dos 399 municípios. General Carneiro, na região Sul do Estado, manteve a liderança nacional no valor da produção da silvicultura, com acréscimo de 10,3% na comparação com 2023. O setor é a ciência do cultivo e manejo de florestas, visando a produção sustentável de produtos como madeira, celulose e biomassa, ao mesmo tempo que promove a conservação do solo, água e biodiversidade.

Foram R$ 637,2 milhões, com destaque para a produção de madeira, com R$ 612,7 milhões; de lenha, com R$ 13,8 milhões; e de carvão vegetal, com R$ 10,8 milhões, os dois últimos com aumento de 15% cada na quantidade produzida.

O Paraná tem outros quatro municípios no top 15 da silvicultura nacional. São eles: Sengés (8º lugar - R$ 367 milhões), Cruz Machado (11º lugar - R$ 304 milhões), Telêmaco Borba (14º lugar - R$ 281 milhões) e Bituruna (15º lugar - R$ 275 milhões).

Já a extração vegetal representa 8,35% do que é produzido no Estado, que ocupa a terceira posição nacional com ganhos de R$ 577 milhões. São Mateus do Sul, também no Sul do Estado, é o representante no top 15, ocupando a 8ª posição com uma produção de R$ 117,7 milhões.

ERVA-MATE – O Paraná concentra 85,8% da produção nacional de erva-mate, totalizando R$ 117 milhões de valor. No Estado nove municípios obtiveram a maior produção de erva-mate em 2024, destacando-se São Mateus do Sul como a de maior volume extraído, com 17,2% do total nacional, e com a mesma produção do ano anterior. A extração de erva-mate, que se concentra na Região Sul, gerou o segundo maior valor da produção entre os produtos não madeireiros, com R$ 522,8 milhões, registrando redução de 11,3% na comparação com 2023.

ÁREA PLANTADA – O Paraná possui a terceira maior área coberta com espécies florestais plantadas do Brasil, com 1,2 milhão de hectares cada, um aumento de 1,6%. A área é a mesma que a de São Paulo, que registrou uma redução de 0,7%. Minas Gerais aparece em primeiro, com 2,2 milhões de hectares, e Mato Grosso do Sul em segundo, com 1,5 milhão de hectares.

Em relação ao cultivo de pinus, o Paraná possui a maior área plantada do País. São 670,7 mil hectares destinados para o cultivo, enquanto que outros 464,4 mil hectares são para o cultivo de eucalipto e 22,6 mil hectares para outras espécies.

Na indústria de papel e celulose, enquanto o eucalipto serve de matéria-prima para a produção de celulose de fibra curta, utilizada principalmente na fabricação de papéis, como os de imprimir, escrever e para fins sanitários, a madeira de pinus é destinada à produção de celulose de fibra longa (para fabricação de papel de qualidade superior, que demanda maior resistência).

Com informações: AEN.

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