Pivetti demonstra insatisfação com pouco descanso da equipe

O Operário Ferroviário Esporte Clube (Ofec) venceu o Rio Branco por 2 a 0 nesse domingo (19), pelo Campeonato Paranaense 2025. A partida foi realizada no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa. Com a vitória, o Fantasma alcançou a vice-liderança da competição.

Na coletiva de imprensa após o jogo, o treinador da equipe ponta-grossense, Bruno Pivetti, afirmou que o time evoluiu em alguns aspectos, mas contextualizou que foi uma sequência pesada para os atletas, com um intervalo muito curto entre dois jogos e com uma viagem associada. "Tivemos um jogo muito difícil lá em Curitiba, na quita-feira, onde fomos em busca do placar até o último minuto, o que gerou um desgaste nos jogadores". Veja abaixo:

No entanto, o técnico demonstrou a sua insatisfação em relação ao pouco tempo de descanso que o Operário teve até o momento na competição. "Infelizmente, eu não sei qual é a lógica de quem faz a tabela do campeonato, onde a gente enfrenta um adversário hoje, que teve quatro dias de intervalo entre o último jogo e o jogo atual", declarou Bruno sobre o Rio Branco ter jogado contra o Athletico-PR na última terça-feira (14), enquanto o Fantasma enfrentou o Paraná na quinta-feira (16), tendo apenas dois dias de intervalo.

"Foi bem desnivelado o tempo de preparação. Nós tivemos metade do tempo que o adversário teve, então é sempre muito difícil você trabalhar para fazer a equipe evoluir em cima do cansaço, principalmente nesse início de temporada. Quando a gente já está no meio da temporada, os jogadores já estão mais acostumados a jogar a cada dois dias", ressaltou.

Ao citar a próxima partida do Fantasma, que será contra o Athletico-PR, Bruno destaca que os atletas terão novamente somente dois dias de descanso. "Vamos ter dois dias de preparação e o Athletico-PR três, porque jogou no sábado (18)". Já sobre uma possível força do Furacão no campeonato, Pivetti relembra que o Azuriz perdeu para o Andraus por 2 a 0, mas ganhou do Athletico-PR. "É uma competição traiçoeira que a gente precisa entrar com o máximo de atenção em todas as partidas. Sabemos o tamanho do Athletico-PR é um adversário extremamente competitivo e tem um orçamento muito grande. Sabemos que teremos dificuldades, mas vamos procurar recuperar os jogadores da melhor maneira possível".

Em relação à criação de jogadas, Bruno disse que os gols de pênalti também são um exemplo. "Para sair o pênalti, precisamos ter a jogada trabalhada, senão o pênalti não sai. Significa que a bola está chegando no último terço". Já sobre a movimentação dos atletas em campo, o treinador comentou que a posse de bola apenas pela posse não faz diferença. "A nossa posse tem sido objetiva porque a gente conquista as finalizações e oportunidades de gol. A gente faz esse movimento de atrair o adversário".

Sobre a eficiência das finalizações, o treinador conta que a tomada de decisão dos chutes a gol é treinada. "Porém, nesse curto espaço de tempo entre os jogos, é mais mostrar para os jogadores os vídeos, né? Às vezes buscamos uma finalização de maneira desequilibrada com melhores opções de passe e às vezes tínhamos oportunidade de finalizar". No entanto, ele ressalta que passa um retorno e feedback de informações para os jogadores.

Sob supervisão de Mário Martins