Advogada seduz detento e rouba R$ 400 mil em bens

A Polícia Civil de Imbé, cidade do interior de Rio Grande do Sul prendeu uma advogada de 40 anos. Ela é acusada de seduzir um detento e roubar R$ 400 mil do patrimônio do condenado. A mulher, que também teria tido um relacionamento intimo com o preso, entre 2012 e 2013. Ela convenceu o detento a assinar procurações no nome dela e, aos poucos, ia transferindo os bens do apenado para o nome dela. Assim que concluiu as transferências ela encerrou o relacionamento.

A advogada está presa no Presídio Estadual de Torres, no Litoral Norte de RS. Segundo o titular da Delegacia de Polícia de Imbé, delegado Valeriano Garcia Neto, a mulher oferecia a presidiários trabalho de revisão criminal para reduzir penas e "auxílio espiritual", dizendo-se evangelizadora.

A irmã do detento percebeu que havia algo errado e chegou a representar contra a advogada na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo a investigação da polícia, havia uma disputa judicial pelos bens do apenado – um imóvel e um veículo, o que teria motivado a advogada a "manda matar" a irmã e o cunhado do presidiário.

O delegado relatou que para agir livremente, a advogada costumava afastar o preso da família. Ainda segundo Neto, ela é casada com um detento que cumpre pena no Presído Estadual de Camaquã. O inquérito está em fase de conclusão e deve ser remetido à Justiça na segunda-feira.