Geadas e muita neve: o que esperar do inverno que começa nesta sexta

O inverno 2025 terá início oficialmente às 23h42 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 20 de junho. Neste momento, ocorrerá o solstício de inverno no hemisfério sul — e de verão no hemisfério norte.

O fenômeno astronômico marca a transição das estações, promovendo mudanças perceptíveis na duração dos dias e das noites em várias regiões do planeta.

Ao contrário dos dois últimos anos, quando o país enfrentou invernos mais quentes e ondas de calor atípicas, o inverno de 2025 será mais próximo do padrão climatológico típico da estação.

A ausência dos fenômenos El Niño e La Niña resultará em um cenário de neutralidade térmica no Pacífico Equatorial, diminuindo as anomalias climáticas extremas, embora a tendência de resfriamento das águas equatoriais possa trazer impactos no fim do inverno e início da primavera.

FRIO GEADAS E NEVE - O comportamento atmosférico esperado para o inverno 2025 inclui precipitação abaixo da média em diversas regiões do país, incluindo o centro, sul e leste do Rio Grande do Sul.

Por outro lado, áreas do leste de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo poderão registrar volumes de chuva um pouco acima da normalidade.

De acordo com a Climatempo, a estação deverá ter mais dias frios do que os registrados em 2023 e 2024, embora o encerramento do período ainda deva apresentar temperaturas acima da média histórica.

Destacam-se os períodos de calor moderado no Centro-Oeste e em estados como o Tocantins durante agosto e setembro, mas sem episódios prolongados de calor extremo como no ano anterior.

A primeira onda de frio mais intensa está prevista para o final de junho, com potencial de causar forte queda de temperatura no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e até friagem severa em partes da Amazônia Ocidental, como Rondônia, Acre e sul do Amazonas.

Essa massa de ar frio poderá estabelecer novos recordes de temperatura mínima em 2025. Além disso, há maior probabilidade de eventos de geada ampla, especialmente no Sul, com risco também em áreas do Sudeste e Centro-Oeste — condição pouco observada nos dois últimos anos.

Informações: ND +