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Sinepe-PR pede a volta das aulas presenciais

Sindicato das Escolas Particulares impetrou mandado de segurança por retorno regular do ensino. Estado tem até sexta-feira para se manifestar

Ação semelhante (e concedida) ocorreu nas escolas particulares de Londrina
Ação semelhante (e concedida) ocorreu nas escolas particulares de Londrina -

Dhiego Tchmolo

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Sindicato das Escolas Particulares impetrou mandado de segurança por retorno regular do ensino. Estado tem até sexta-feira para se manifestar

O Sindicato da Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR), divulgou em nota oficial que impetrou um mandado de segurança no dia 15 de outubro, quinta-feira, em que discute a ilegalidade da Resolução 1231/2020 da Secretaria do Estado da Saúde do Paraná (Sesa). O documento liberou o retorno de atividades extracurriculares de maneira presencial, mas não das aulas regulares com a presença dos alunos nas instituições de ensino.

Dessa forma, a medida judicial do Sinepe-PR busca o retorno do ensino regular de forma gradual, opcional e segura, para as escolas particulares que quiserem ter essa retomada, assim como pais e alunos que também optarem pelo presencial. Outro ponto que a nota traz é em relação a todas as medidas sanitárias e protocolos de segurança instituídos pelo Decreto Estadual 4960/2020.

O mandado foi entregue ao desembargador Robson Marques Cury, que já havia concedido uma decisão liminar recentemente às escolas particulares de Londrina de retomarem as atividades presenciais de forma presencial. Dessa forma, a decisão do magistrado às 19h07 de quarta-feira (21), intimou o Estado do Paraná para apresentar a manifestação acerca do pedido do Sinepe-PR dentro do prazo de 48 horas.

O diretor-presidente do Sinepe-PR Campos Gerais, Osni Mongruel Júnior, reiterou o apoio ao mandado. Na tarde de quarta-feira, em entrevista ao Portal aRede, o gestor já havia citado alguns modelos de calendários, o retorno das atividades extracurriculares na rede privada de ensino e também o respeito às medidas de segurança e sanitárias trazidas pela pandemia.

“O Sinepe solicitou às autoridades, ainda no primeiro semestre de 2020, autorização para o retorno das atividades. Conversamos muitas vezes com o Governo do Estado, Secretarias estaduais de Educação e de Saúde, com as Prefeituras, vigilância sanitária, enfim, diversos órgãos, pedindo o retorno e expondo as adequações que realizamos. A liberação das atividades extras a partir do dia 19 de outubro já foi uma conquista importante. Entendemos que a retomada das aulas presenciais irá permitir uma melhoria consistente para o trabalho pedagógico”, destaca o diretor-presidente.

Escolas já projetam o próximo ano

Mesmo com as indefinições e voltas no calendário letivo de 2020, as escolas particulares já vem se programando para as aulas em 2021. Entre os principais pontos, Osni aponta que há uma grande possibilidade de um ensino hibrido a partir do próximo ano.

”Metade dos alunos assistem as aulas de forma presencial e a outra metade assistindo de maneira remota. Ainda não é certo que as aulas começarão assim, porque os protocolos estão sempre se modificando, mas é bastante provável que seja desta forma (hibrido)", cita.

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