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Alep pode transferir sessão para a Ópera de Arame

Presidente da Casa, deputado Ademar Traiano, deve se reunir com outros parlamentares nesta manhã para avaliar transferência da sessão

Justiça determinou reintegração de posse e exige saída dos servidores do plenário da Alep
Justiça determinou reintegração de posse e exige saída dos servidores do plenário da Alep -

Da Redação

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Presidente da Casa, deputado Ademar Traiano, deve se reunir com outros parlamentares nesta manhã para avaliar transferência da sessão

Enquanto o comando de greve dos servidores estaduais avalia se vai ou não obedecer à decisão judicial para desocupar o plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o presidente da Casa, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), avalia transferir a sessão desta quarta-feira (4) para a Ópera de Arame.

Depois de pedir a reintegração de posse da Alep e ter o pedido acatado pelo Poder Judiciário, a presidência avalia transferir a votação do projeto de emenda constitucional (PEC) para a Ópera de Arame. Desde a madrugada, as ruas que dão acesso ao local estão bloqueadas pela Polícia Militar, o que aumenta a expectativa de que a sessão seja de fato mudada de local. O objetivo do bloqueio é impedir que manifestantes se aproximem e interrompam mais uma vez a votação do projeto.

Ainda nesta manhã, Traiano deve se reunir com outros parlamentares para confirmar a transferência de sede.

Movimentação na Alep

Enquanto existe essa estratégia para que o projeto seja votado, os servidores permanecem no plenário da Alep, apesar da decisão judicial favorável à reintegração de posse. A movimentação de manifestantes e também de policiais militares é intensa nesta manhã e o comando de greve avalia se acata ou desobedece à ordem da Justiça.

A principal expectativa é de que haja diálogo para que o projeto seja alterado para não prejudicar os servidores. A comissão especial que analisa o projeto aceitou mais de 30 emendas que atendem a pedidos dos manifestantes. Entre eles está a retirada do artigo que traria a cobrança da alíquota extraordinária na folha dos servidores caso o governo avaliasse que o déficit da previdência estivesse muito alto.

Os grevistas argumentam que o déficit não seria responsabilidade dos servidores, mas sim do governo do Estado que estaria fazendo um aporte menor do que o necessário.

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