Cooperativas faturam R$ 17 bi, geram renda e empregos na região

Três das principais cooperativas agroindustriais dos Campos Gerais geram em torno de R$ 17 bilhões em faturamento, se convertendo em renda e empregos para a região.

De acordo com dados divulgados, em 2024, a Cooperativa Frísia, com sede em Carambeí, gerou R$ 5,79 bilhões em faturamento. Para a prefeita da cidade, Elisangela Pedroso (PL), a Frísia é um orgulho para Carambeí e região. Trabalhamos junto com as cooperativas locais nos projetos que atuem no crescimento do município", afirma.

A gestora aponta que Carambeí é considerada a segunda maior bacia leiteira do Brasil e possui propriedades rurais que se destacam em rankings da cadeia leiteira, títulos que trazem diferentes benefícios ao município. "Além de ter um reconhecimento nacional e até mundial, há um fortalecimento da economia. A Prefeitura também dá condições aos produtores para escoar suas safras adequadamente, por exemplo", diz. 

No ano passado, a Frísia, que tem 12 unidades no Paraná e duas no Tocantins, contou com o recebimento de 826,8 mil toneladas de grãos em seus armazéns; 326, 2 milhões de litros de leite produzidos (alcançando pela primeira vez a marca de 1 milhão de litros por dia); 27,9 mil toneladas de carne suína; e 73,04 toneladas de produção florestal. A cooperativa conta com 1.077 cooperados (938 no Paraná e 139 no Tocantins) e 1.256 colaboradores.

Outra empresa da região é Capal Cooperativa Agroindustrial, que registrou em 2024 o faturamento recorde em seus 64 anos de história. A cooperativa fechou o período com receita bruta de aproximadamente R$ 4,4 bilhões, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. O prefeito de Arapoti, Irani Barros (PSD), destaca que a cidade é uma das mais importantes bacias leiteiras do Brasil. "Por exemplo, a Expoleite concentra a excelência em genética e tecnologia, sendo promovida pela Capal, cooperativa da nossa terra".

Ele também destaca a importância da agricultura e do agronegócio para o município. “Boa parte da economia de Arapoti é movimentada por este setor tão essencial que gera muito emprego e renda, com boa parte ligada à própria Capal, responsável direta pela geração de um terço do total de postos de trabalho gerados” finaliza.

A Cooperativa Castrolanda não divulgou o faturamento referente a 2024, entretanto, levando em consideração o valor de 2023, são 6,7 bilhões de faturamento bruto. Para o prefeito Reinaldo Cardoso (MDB), Castro como referência nacional no setor. “Castro se destaca na agropecuária como segundo maior produtor do Estado e a cadeia leiteira desponta nesse cenário. Somos a maior bacia leiteira do Paraná e estamos caminhando para consolidar nosso município como referência nacional também no ensino superior e profissionalizante sobre o leite”.

PECUÁRIA LEITEIRA - Segundo dados do Departamento de Economia Rural, em 2023, a bovinocultura leiteira do Paraná teve um aumento de produção, que totalizou 4,5 bilhões de litros de leite. Os grandes destaques da produção paranaense estão nos Campos Gerais. Castro é o líder, com 468,6 milhões de litros no ano passado e R$ 1,2 bilhão do Valor Bruto da Produção (VBP). É seguido de Carambeí (271,7 milhões de litros/R$ 693 milhões) e Arapoti (115,2 milhões de litros/R$ 293,8 milhões).