Castro e CimSaúde projetam rede de acolhimento para crianças com TEA
A ideia surgiu durante reunião da diretora do CimSaúde, Pâmella Costa, com equipe da Secretaria Municipal de Saúde
Publicado: 12/02/2025, 21:48
![Entidades de saúde estiveram em reunião nesta semana](https://cdn.arede.info/img/cover/550000/1000x500/Imagem-do-WhatsApp-de-2025-02-12-as-17281897c2fa9b_00558989_0_202502122148.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.arede.info%2Fimg%2Fcover%2F550000%2FImagem-do-WhatsApp-de-2025-02-12-as-17281897c2fa9b_00558989_0_202502122148.jpg%3Fxid%3D1946175%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739407737&xid=1946175)
Uma rede de acolhimento e de acompanhamento para crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A Secretaria Municipal da Saúde do município de Castro está projetando, junto com o Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais (CimSaúde), um novo tipo de atendimento para a população. Inspirada no projeto piloto do Consórcio junto às crianças com TEA, a Secretaria quer iniciar atendimento realizando capacitações com as equipes da Atenção Primária à Saúde (APS).
A ideia surgiu durante reunião da diretora do CimSaúde, Pâmella Costa, com equipe da Secretaria. “Já tinha ouvido a Pâmella relatar sobre as capacitações realizadas pelo Consórcio nos municípios. Quando foi citado o projeto das crianças com TEA, me brilhou os olhos”, relata a superintendente de atenção secundária, Heidlane Castro de Assunção Cezar, destacando que a demanda para este tipo de atendimento vem aumentando cada vez mais. “Temos que estar fortemente preparados para atender estes pacientes e também as suas famílias”, esclarece.
Para a superintendente, não basta ter especialistas para tratar dos pacientes com TEA. “Todos os profissionais da Saúde devem estar preparados para acolher as famílias como um todo”, avalia, citando desde a recepção, até os médicos. A identificação de crises e como se portar diante delas devem ser abordadas durante as capacitações. “Queremos um projeto de integração das famílias”, antecipa Heidlane.
O projeto de atendimento às crianças com TEA teve início no CimSaúde no último ano. “Estamos realizando capacitações nos municípios, e já iniciamos o processo de descentralização deste atendimento em Arapoti, Piraí do Sul, Telêmaco Borba e Ponta Grossa, e com projeção também para Carambeí”, conta a diretora do CimSaúde.
ATENDIMENTOS - Ainda durante a reunião em Castro, as equipes de saúde pontuaram a demanda dos castrenses por outras especialidades, como a fisioterapia e a psicologia. “Vamos verificar a possibilidade destes atendimentos”, antecipa Pâmella, contando, inclusive, que a Prefeitura irá ceder um espaço para a fisioterapia. “Temos um espaço montado para isso em uma Unidade de Saúde, que estava abandonado”, conta o médico e secretário municipal de Saúde, Matilvani Moreira. “Com este novo atendimento, vamos concretizar um compromisso de campanha do prefeito Reinaldo Cardoso e iniciar os atendimentos junto à população castrense”, completa.
Em conversa com o secretário, a diretora propôs ainda a realização de mutirões de consultas e exames. “Uma das dificuldades do Sistema Único de Saúde (SUS) são os exames e consultas de especialidades. E o Consórcio resolve esta lacuna de maneira muito eficaz, e com valores acessíveis”, avalia Moreira.
Para o chefe da pasta da Saúde de Castro, a parceria do município com o CimSaúde é essencial. “O Consórcio tem todo nosso apoio, e presta os serviços com agilidade e uma vontade imensa”, fala. “Queremos cada vez mais esta aproximação com os municípios para ajudar a zerar as filas por especialidades na saúde”, finaliza Pâmella.
Para a prestação de novos serviços, o município já aprovou um repasse maior ao Consórcio de Saúde. “De R$ 876 mil em 2024, vamos passar para mais de R$ 1,5 milhão em 2025. Vamos transformar este dinheiro em consultas e exames”, exulta o secretário.
Com informações da assessoria de imprensa.