Empresa de Piraí do Sul aparece entre financiadoras de atos golpistas
A empresa R. V. da Silva Serviços Florestais LTDA ainda não se manifestou após ser incluída pela Advocacia Geral da União (AGU) em lista de envolvidos nos atos antidemocráticos
Publicado: 13/01/2023, 17:15
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que a Justiça Federal do Distrito Federal bloqueie os bens de 3 empresas e 10 pessoas físicas do Paraná acusadas de financiar o transporte dos envolvidos nos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O caso foi no último domingo (8). Entre as empresas citadas pela AGU, consta o nome da R.V da Silva Serviços Florestais LTDA, de Piraí do Sul.
A reportagem tentou contato com a empresa, mas até o momento não obteve retorno. De acordo com apuração do Portal aRede, o proprietário do estabelecimento seria Reginaldo Vaz da Silva e ele seria morador de Telêmaco Borba. A empresa foi fundada em setembro de 2012 e seria localizada no quilômetro 256 da PR-151.
Em todo o país, a AGU aponta que 52 pessoas e sete empresas estão envolvidas. Os pedidos de bloqueios somam R$ 6,5 milhões entre todos os citados pela AGU.
Segundo a AGU, o grupo teve “papel decisivo no desenrolar fático” dos ataques às sedes dos Poderes da República e, por isso, “devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados”. O órgão classificou os atos golpistas como um “episódio traumático na história do país”.
Ainda de acordo com a AGU, a quantia bloqueada seria usada para ressarcir o poder público pelos danos causados aos prédios. Ainda não há, entretanto, condenação judicial neste sentido.