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RodoNorte investe R$ 1 bi e gera 2,6 mil vagas de trabalho

Estradas que passam pela região recebem 16 frentes de obras. Série especial iniciada pelo Portal aRede e JM mostra a importância da malha rodoviária para o desenvolvimento do Paraná

A Avenida Souza Naves tem duas frentes de obras, sendo uma delas próxima ao Jardim Sabará
A Avenida Souza Naves tem duas frentes de obras, sendo uma delas próxima ao Jardim Sabará -

Fernando Rogala

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Estradas que passam pela região recebem 16 frentes de obras. Série especial iniciada pelo Portal aRede e JM mostra a importância da malha rodoviária para o desenvolvimento do Paraná  

Diversos trechos das rodovias BR-376, BR-277 e PR-151, no Estado do Paraná, estão transformados em verdadeiros canteiros de obras. Duplicações, trincheiras, viadutos, entre outros, são executados em diversos municípios dos Campos Gerais e outras regiões, frutos de investimentos executados pela CCR RodoNorte, sempre com o objetivo de trazer mais segurança e melhorias logísticas a quem utiliza as rodovias, seja em uma viagem ou em um trajeto urbano. Neste momento, há 16 frentes de obras em execução, com investimentos que superam a cifra de R$ 1 bilhão, somadas as obras realizadas no biênio 2020/2021. Aportes que geram diretamente mais de 2,5 mil vagas de emprego e refletem em uma grande cadeia da economia, também movimentada de forma indireta.

Uma parte expressiva desses investimentos se refere às oito obras de intersecções e passagens de níveis executados em Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul e Campo Largo. São quase R$ 200 milhões investidos pela CCR RodoNorte, sendo cerca de R$ 100 milhões em Ponta Grossa, nas obras no quilômetro 499 da BR-376 (acesso ao Contorno Leste, em frente à Tetra Pak), nas duas obras da avenida Souza Naves (proximidades do Jardim Sabará e entrada da Bocaina), e na da PR-151, nas proximidades da Frísia e DAF. Há as duas intersecções na PR-151, no acesso a Castro e a Piraí do Sul, e os dois viadutos sobre a BR-277, em Campo Largo, nos quilômetros 104 (Jardim Guarany) e 109 (Cercadinho). Além disso, há o trabalho de manutenção e conservação das rodovias, realizado com equipes trabalhando 24 horas por dia. E sem falar nas duplicações entre Ponta Grossa e Apucarana: são oito frentes diferentes, que estão duplicando 41 quilômetros do trecho, especialmente entre Tibagi e Ortigueira.

Nestas obras, há cerca de 17 empresas terceirizadas prestando serviços, incluindo ponta-grossenses, como a Antônio Moro, que constrói a passagem em três níveis no acesso secundário de Ponta Grossa, na PR-151 (km 318). Para se ter dimensão, nestas 16 frentes de obras são cerca de 70 escavadeiras sobre esteiras trabalhando, e cerca de 2,6 mil postos de trabalho movimentados. “O nosso planejamento é que chegue próximo a 3 mil profissionais envolvidos diretamente entre ajudantes, técnicos de segurança, engenheiros, técnicos projetistas, equipe de fiscalização, entre outros. Tudo para garantir qualidade em tudo executado, para dar melhores condições aos nossos clientes e moradores dos municípios que atendemos”, destaca Denysson Canesso, gerente de engenharia e obras da CCR RodoNorte.

Contudo, além dos empregos diretos, Canesso reforça que esses investimentos na casa de R$ 1 bilhão geram um reflexo imensurável na economia regional, possibilizando o crescimento de dezenas de empresas e fomentando outros milhares de empregos indiretos. “Se partir para o comerciante local, que tem restaurante e serve refeição para esse público; o posto de combustível próximo das obras e atende aos equipamentos e veículos; as casas de materiais de construção nas cidades; os profissionais que prestam serviço de limpeza, vigilância, é um número incalculável”, destaca.

Projetos de obras envolveram mais de 200 profissionais

Embora as obras de intersecções tenham sido iniciadas há pouco menos de um ano, o planejamento foi bastante grande, explica Denysson Canesso. O profissional informa que foram ouvidos o DER e as polícias rodoviárias (Estadual e Federal) para analisar os pontos mais críticos, e nestes locais fazer as obras, sempre com a premissa de evitar desapropriações. “Não poderíamos chegar a um empreendedor que ganhou a vida toda na Souza Naves e pedir que ele saísse de lá”. Com isso, foram milhares de horas, com mais de 200 pessoas debruçadas sobre projetos possíveis, para serem os mais efetivos e impactar da menor forma possível aos usuários durante as obras. “Estudamos projetos desde 2019. Ficamos mais de 6 meses com vários projetistas contratados nos auxiliando na concepção dos projetos. Tivemos o escritório do Grupo CCR em Jundiaí, equipe de engenharia aqui da RodoNorte, e terceirizadas conceituadas no ramo de projeto de engenharia de grande porte”, informou.

Obras geram renda e potencializam a cadeia de negócios

Gerar novas oportunidades e melhorar a qualidade de vida dos envolvidos diretamente e indiretamente é uma constante nas obras em execução pela CCR RodoNorte na região. Um exemplo é o da família Moreira, de Ortigueira. Proprietária do Hotel Moreira, fundado em 1965 às margens da BR-376, com o desenvolvimento da Rodovia do Café, na região do Bairro dos França, a família viu a oportunidade de crescer neste período da pandemia em duas frentes, com a duplicação: hospedagem aos trabalhadores ligados à obra e ao fornecimento de alimentos.

Marina de Fátima Moreira de Souza, nascida no Bairro dos França, estava em Curitiba há quatro décadas, e retornou à terra natal no ano passado, quando a obra seria iniciada, para auxiliar a irmã a gerir o empreendimento. “Vim pra cá em fevereiro, participamos da licitação com o hotel, e eu nem sabia que tudo seria tão rápido. Logo, os 30 quartos do hotel estavam reservados”, disse ela que também auxilia a filha, que ganhou a licitação através empresa de alimentação ‘GS’, para servir as refeições. Hoje são entre 300 e 320 refeições servidas por dia.

O hotel tinha apenas dois colaboradores quando começou a receber os trabalhadores, em abril. Com a renda extra, a equipe foi quadruplicada e uma série de melhorias foram possíveis, como uma pintura e a construção de novos banheiros. “E depois das obras o hotel vai crescer muito mais, porque queremos ficar com o movimento da estrada. A obra trouxe capital, e quando a empresa ir embora, pretendo investir e melhorar muito mais as estruturas”, vislumbra.

De forma mais direta, na frente de obras na Souza Naves próximo ao acesso do Jardim Sabará, Aurélio de Barros, de 55 anos, da terceirizada Teixeira Duarte, é um encarregado de uma equipe com 14 pessoas. Ele já rodou o Brasil fazendo obras, estava parado há um ano, até ser chamado para este investimento, em 2020. Na sua equipe, composta por trabalhadores da região dos Campos Gerais e outros estados, está Egilson Costa e Costa, 23, que veio do Maranhão (Presidente Sarney) para buscar uma oportunidade em Ponta Grossa. Contratado há dois meses, é sua primeira oportunidade como servente. “Trabalhava na lavoura com meus pais desde a infância e agora estava parado, então vim pra cá em busca de melhorar de vida. E está bom demais: está dando para ajudar a minha família e seguir minha vida”, relata Costa.

Avanço de novas obras chega a quase 50% em Ponta Grossa

Os trabalhos avançam em ritmo acelerado em todas as regiões, porém em Ponta Grossa o avanço é ainda mais significativo por conta das quatro frentes em andamento nas BRs 376 e 373, como também na PR-151. A CCR RodoNorte já registra avanço de 47,8% nas obras do acesso secundário, enquanto os serviços concluídos nas duas frentes da Avenida Souza Naves representam 37%, e no novo acesso ao Contorno Leste chegam aos 20%. Por conta deste avanço, a previsão da concessionária é que, durante o mês de fevereiro, sejam iniciadas as obras na pista existente da rodovia no km 173 da ‘Souza Naves’, o que resultará em uma mudança do tráfego existe da pista principal para as futuras marginais, mas sem bloqueios ou interdições aos motoristas.

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