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Região produz quase 70% de madeira para papel e celulose

Produção de grande relevância na participação do Paraná ocorre especialmente em Telêmaco Borba

Municípios da região concentram diversas empresas ligadas ao setor
Municípios da região concentram diversas empresas ligadas ao setor -

Fernando Rogala

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Produção de grande relevância na participação do Paraná ocorre especialmente em Telêmaco Borba

Foi divulgada oficialmente nesta terça-feira, 17, a versão definitiva do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) no Estado do Paraná em 2018. Com a atualização, houve um acréscimo em relação ao provisório de R$ 89,6 bilhões para R$ 89,8 bilhões, número que mostra um crescimento nominal de 5% em relação a 2017. Entre os municípios dos Campos Gerais, basicamente não houve alteração: entre as exceções está Telêmaco Borba, onde o valor cresceu de R$ 332,9 milhões para R$ 339,1 milhões. O estudo revelado, contudo, mostra algumas peculiaridades da região, com destaques em vários setores em âmbito estadual.

Embora a soja seja o maior gerador de riquezas, representando quase 30% do valor gerado no período, outros produtos tem grande participação na produção estadual. Entre eles está o setor madeireiro: segundo o relatório do núcleo regional do Departamento de Economia Rural o produto com maior índice é o de papel e celulose, com 69,7% em relação ao Estado, sendo o com maior participação. No núcleo regional ele representa 7,5% de toda a geração de riquezas.

Neste âmbito, os principais municípios produtores são Telêmaco Borba, Ortigueira, Imbaú Jaguariaíva, Sengés, Arapoti e Piraí do Sul. Conforme o relatório assinado pelo economista Luiz Alberto Vantroba, é a presença de grandes empresas do setor que movimenta esse mercado – especialmente a Klabin. “Em Telêmaco Borba está instalada uma das maiores fábricas de produtos florestais do Brasil, e mais recentemente foi instalada uma nova fábrica do mesmo grupo em Ortigueira. O setor proporciona desenvolvimento, geram empregos, renda, divisas para o país e melhoram a qualidade de vida dos moradores daquela região”, diz. Há, ainda, outras empresas do setor em Piraí do Sul e em Sengés.

Na produção de grãos, os 19 municípios do núcleo regional do Deral produziram 11,2% de toda a riqueza gerada a partir da soja no Estado. A maior participação, porém, é do feijão, com 23,9% em relação ao estado. Ainda no setor de grãos, porém de inverno, a principal cultura é o trigo, seguido pela cevada, aveia branca e aveia preta. Tais produtos representam, para o Estado, 13,6%, 22,1%, 25% e 34,8%, respectivamente.

Fumo e tomate são destaque

Entre as outras culturas, o produto que mais se destaca é o fumo, com participação de 27,6% em relação ao Estado, e 5,4% em relação ao Núcleo Regional. O plantio se concentra em Ipiranga, Ivaí, Palmeira e São João do Triunfo. Nas hortaliças, o principal produto é o tomate, com 25,4% de participação em relação ao Estado, plantado principalmente em Reserva, segundo maior gerador de riquezas (R$ 82 milhões), atrás da soja. Em outro grupo, de frutas, destaca-se a forte participação da ameixa, com 54,1% em relação ao Estado, cultivada principalmente nos municípios de Arapoti, Tibagi e Porto Amazonas.

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