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Todos os dias, escutamos e vemos notícias sobre tragédias nas ruas de nossa cidade. Famílias inteiras destruídas. Acabo de ler, mais uma, de um motoqueiro o qual perdeu a vida, dias atrás, na região central, e as trágicas estatísticas só aumentando a cada minuto. Agora, mais uma novidade para os apressados motoristas. São os novos radares, os quais, muito em breve, estarão tirando “selfies” dos apressadinhos de plantão.

Mais uma pergunta fica parada em nossos pensamentos: é preciso aumentar o número de radares, ou precisamos rever conceitos e treinamentos, para quem quer habilitar-se a motorista? Como diz aquela máxima, que o brasileiro só aprende quando a dor é no próprio bolso. Todos temos certeza disto.

Por outro aspecto, vejo a necessidade real de uma campanha de conscientização no trânsito, sinalizando as regiões com os novos radares e oferecendo um período de teste, sem notificações, para que os habitantes possam se acostumar com a nova realidade. Não podemos, jamais, construir uma indústria de multas apenas. Acidentes por aqui não são casos isolados, mas inúmeros a cada mês. Uma mistura de pressa, estresse cotidiano, ruas desorganizadas e infrações às leis de trânsito são os principais motivos de tais acontecimentos.

Vou mais longe: os nossos motoristas precisam reaprender a respeitar os pedestres, pois estou cansado de tentar atravessar a rua na faixa, com o semáforo fechado, e os carros rapidamente furando o sinal, expondo várias vidas ao risco de atropelamento. Talvez precisemos de semáforos tirando fotos também, para que esses famintos homens e mulheres pudessem sentir no bolso o peso da irresponsabilidade.

Quando escutamos a palavra radar, lembramo-nos imediatamente daquelas cartas-surpresa, que chegam até a nossa casa, com “bonitas fotos” de nosso carro e um código de barras, com valor a ser quitado o quanto antes, com uma enxurrada de reclamações na sequência, e todos com razão, menos quem emitiu a multa anteriormente.

Dias atrás, presenciei uma cena. O veículo do SIATE vinha rapidamente por uma de nossas avenidas movimentadas. Quando passou em uma esquina, um veículo resolveu sair na sua frente, tranquilamente, prejudicando o socorro de quem estava precisando. Cenas assim demonstram o quanto engatinhamos como um trânsito melhor e mais organizado.

Aqui, mais uma vez, a Avenida Souza Naves marcando presença nas muitas notícias sobre acidentes. Somente nas últimas semanas, foram vários, incluindo ônibus do transporte coletivo, van e caminhão, carros de passeio, pedestres, motoqueiros, etc.

Projetos existem muitos no papel, mas na prática, o que precisa ser realmente realizado? Muitos culpam a velocidade, outros os despreparados motoristas e a ingestão de substâncias proibidas para tirar o sono, mas a verdadeira culpa é de todos os que acreditam em seu “poder” atrás de um volante e não param para refletir nas burradas que podem cometer.

Emerson Pugsley
[email protected] 

Tema da semana
É preciso aumentar o número de radares?

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