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Comércio de PG inicia 2017 com queda de 6,8% nas vendas

Pesquisa da Fecomércio mostra que desempenho do município ficou abaixo da média estadual em janeiro

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O ano de 2017 começou com um baixo desempenho para o comércio ponta-grossense. O levantamento mensal da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio do Paraná mostra que as vendas do comércio varejista tiveram uma queda de 6,71% em janeiro, comparado com o mesmo mês em 2016. Foi um dos piores desempenhos do Estado, já que a média estadual foi de uma baixa de 1,21%. Os melhores desempenhos do estado foram de Curitiba e região metropolitana, com alta de 1,33% em relação a janeiro do ano passado, e Londrina, com alta de 0,47%; enquanto que os piores desempenhos foram da região oeste (-7,99%) e o litoral (-7,61%).

Entre os 12 setores do comércio, apenas três tiveram crescimento nas vendas, se comparado com janeiro de 2016. Lojas de departamentos elevaram as vendas em 1,2%, enquanto que o setor de materiais de construção cresceu em 10,2%. A maior alta foi do setor de vestuário e tecidos, com incremento de 39,4%. Por outro lado, as maiores quedas foram dos setores de calçados (-35,3%) e Óticas, Cine/Foto e Som (-34,88%).

José Loureiro, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas PG) disse estar surpreso com o resultado, já que acreditava em um desempenho um pouco melhor, pelo que conversou com alguns comerciantes no início do ano. Mas ele acredita que há alguns motivos para a retração. “Alguns tributos municipais subiram, assim como estadual, como o IPVA, então quanto mais sobe os impostos, mais poder aquisitivo se perde, deixa de entrar dinheiro no comércio”, ressalta. Porém, prevê uma recuperação a partir deste mês. “Com certeza devemos recuperar essa perda de janeiro. Esse dinheiro do FGTS é muito bom para o comércio, já que as pessoas não devem guardar, e sim pagar dívidas. Então a tendência é melhorar e ter uma força legal com o FGTS”, ressalta.

Perspectiva são melhores para 2018

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio, Darci Piana, a pesquisa mostra que 2017 começou tímido. Ele diz que, ainda que o pior da crise já tenha passado, com a interrupção da queda livre dos indicadores econômicos, o movimento da economia continua decrescente. Porém, para 2018, há um otimismo. “Espera-se que em 2018 os sinais de melhora sejam mais evidentes. Já se projeta um crescimento de 2,5% para o próximo ano. Quem dera seja possível, é o desejo unânime do comércio”, manifesta Piana.

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