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Cultura polonesa é tema de investigação em Palmeira

Trabalho sobre origens do município vem movimentando quintos anos da Escola do Campo de Witmarsum; abordagem trouxe elementos marcantes do povo e sua imigração na região

Alunos reproduziram questões presentes no passado e atuais
Alunos reproduziram questões presentes no passado e atuais -

Dhiego Tchmolo

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Os quintos anos da Escola Municipal do Campo de Witmarsum, em Palmeira, puderam dar continuidade à investigação sobre as origens do município, com foco na cultura polonesa desta vez. Segundo a professora Alexsandra Schweigert de Oliveira (Sandy), do 5º ano A, o Brasil abriu as portas para os imigrantes a partir do século XIX, com a chegada de ucranianos, alemães, italianos e, claro, os poloneses.

“No século XX, com o fim da escravidão, o governo ofereceu incentivos aos imigrantes e chegaram os sírio-libaneses (árabes), russos, judeus e japoneses. Muitos vieram em busca de novas oportunidades. A aprendizagem está se baseando a partir do livro ‘Uma pitada da nossa história, em almanaque’, e as várias das histórias ali contadas fazem parte do ‘Chá com história’, onde foram entrevistados vários personagens participantes da história de Palmeira”, aponta a docente.

Dessa forma, nesse capítulo, a turma pôde aprender que os poloneses trouxeram as primeiras batatas a serem cultivadas no local, além das festividades com uma religiosidade muito, casamento durando três dias com muita diversão, conforme explica a educadora. Ainda, os alunos também deram atenção ao capricho e cuidado com as casas em épocas de festas, pois como não havia muito dinheiro, os poloneses faziam rendas de papel para imitar tecidos.

“Essa parte das rendas estimulou os alunos a fazerem o mesmo para enfeitar o cartaz produzido sobre a colonização polonesa do nosso município. E, mais uma curiosidade sobre os poloneses, é a pintura de ovos de galinha com todo o cuidado formando belos desenhos. Essa pintura é chamada de ‘pessanka’. Uma prática que até hoje descendentes tem a tradição de fazer”, complementa Sandy.

Por fim, a professora cita que houve a comparação entre tal pintura com a tradição local da Colônia Witmarsum, com pintura e decoração de ovos de Páscoa com todos os tipos de materiais artísticos para serem colocados doces para o dia desta festividade, bem como a realização da ‘árvore de Páscoa’. “As descobertas sobre os imigrantes do município são tantas que os alunos estão super empolgados com as curiosidades das próximas etnias”, conclui a docente.

Acesse o blog escolar da Escola do Campo de Witmarsum clicando aqui.

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