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Pátio da PM abriga quase mil veículos apreendidos

O pátio de carros do 1º Batalhão da Polícia Militar abriga 357 motos e 607 carros - quase 1000 veículos em um espaço que era para abrigar, no máximo, 500. A superlotação é motivada, principalmente, por dois motivos: a demora de respostas judiciais nos casos que envolvem veículos detidos e, também, a intensificação dos trabalhos de fiscalização do Departamento de Trânsito da PM.

De acordo com o 1º tenente Aurélio de Santa Clara, responsável pelo Departamento de Trânsito, casos envolvidos em disputas judiciais ficam anos no pátio. "Temos casos de veículos que foram apreendidos por falta de pagamento do financiamento, por exemplo, e estão esquecidos no pátio há quatro ou cinco anos", explica o tenente.

Outro problema é que, algumas vezes, o carro fica tanto tempo parado no pário que duas situações acabam ocorrendo: a primeira delas é que os débitos superam o valor do veículo; a segunda é que a moto ou o carro são deteriorados pela ação do tempo. "Dependendo da pendência financeira, em dois ou três anos já não compensa mais buscar o veículo no pátio e assim o carro fica abandonado", explica Aurélio.

O 1º sargento também ressalta que a intensificação da PM nas ações de fiscalização também colaborou para a lotação do pátio. Um dos exemplos é a Lei Seca: em 2012, 612 pessoas foram submetidas ao teste do bafômetro. Em 2013 o número de verificações sobe para 900 - destes, 238 motoristas foram notificados e outros 183 foram autuados em flagrante.

"A Polícia Militar tem aplicado com rigor as leis de trânsito e isso influenciou diretamente no número de carros retidos no nosso pátio", explica o 1º tenente Aurélio.

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