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Prefeitura quer monitorar Ponta Grossa com 1 mil câmeras

Meta foi anunciada durante evento que lançou o programa Vizinhança Segura para comerciantes do Centro

Secretária Tânia Sviercoski detalha expansão do programa Vizinhança Segura para a região central
Secretária Tânia Sviercoski detalha expansão do programa Vizinhança Segura para a região central -

Emmanuel Fornazari

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A Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Secretaria de Cidadania e Segurança Pública, quer mais que triplicar o número de câmeras de monitoramento na cidade. O objetivo é passar dos 280 equipamentos atuais para 1 mil. A meta foi divulgada durante cerimônia de lançamento do programa Vizinhança Segurança para a região central de Município.

A ampliação contará com investimento público e parcerias com a iniciativa privada. Inclusive, a aliança com empresários sustenta a nova fase do programa. Isso porque os donos dos estabelecimentos vão poder ceder o acesso às câmeras particulares que possuem em frente às lojas à Central de Videomonitoramento. O único detalhe é que a Secretaria só fará o uso de dispositivos voltados para a rua. Câmeras internas não entram no combo.

O sinal vai ser transmitido à central, mas não monitorado em tempo real. Se um empresário notar uma “atitude suspeita”, ele deve acionar os agentes, que recuperarão imagens desta câmera e de outras ao redor para criar uma possível rota do suspeito e, assim, fazer a ação cabível. “Vamos otimizar e dar uma informação assertiva para as forças de segurança para abordagens preventivas ou repressivas, se for o caso”, aponta a secretária da Secretaria de Cidadania e Segurança Pública, Tânia Sviercoski. Os empresários que quiserem ceder as imagens das câmeras de segurança devem assinar o termo de consentimento pelo site smcsp.pontagrossa.pr.gov.br.

O vice-prefeito, capitão Saulo Hladyszwski, afirma que a integração entre os órgãos de segurança e comunidade deve ser uma premissa dos governos. “A participação da comunidade é fundamental. É justamente essa a filosofia de polícia comunitária. Com as 1 mil câmeras, conseguiremos ter um atendimento ainda mais rápido”, crava, ao lembrar que o programa PG Mais Segura, do qual o Vizinhança Segura é derivado, foi uma bandeira dele com a prefeita Elizabeth Schmidt durante a campanha vitoriosa ao Paço Municipal.

Já para o delegado-chefe da 13ª Subdivisão Policial (SDP), Nagib Nassif Palma, é necessário investir em cumplicidade com a população. “O Poder Público não dá conta de tudo na questão da segurança. A sociedade vai crescendo e a estrutura estatal não acompanha. Isso se resolve com a junção de forças, dos órgãos de segurança e da comunidade, e com planejamento de ação. É preciso a população se envolver porque a gente vive de informações [para combater o crime e investigar casos]”, conclama.

Primeira fase no Jardim Amália

O programa Vizinhança Segura começou no Jardim Amália. A escolha para esta região ter recebido o projeto-piloto foi devido à instalação de uma divisão da Defesa Civil no local. O Jardim Amália foi devastado por um temporal em 2015 e é susceptível vendavais pelas características da região. Porém, a extensão do projeto para a região central agrada os comerciantes. “Vai trazer muitos benefícios. Será de grande valia, com certeza”, comemora João Fagundes, dono de um estacionamento.

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