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Lei garante redução na tarifa e manutenção de empregos

Sindicato da categoria avalia manutenção dos empregos durante a prorrogação do contrato e busca garantias na justiça no caso de demissão em massa dos mais de mil trabalhadores

VCG pode continuar na prestação do serviços por até dois anos, até que seja realizada nova licitação
VCG pode continuar na prestação do serviços por até dois anos, até que seja realizada nova licitação -

Mariana Galvão Noronha

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Com o fim do contrato com a concessionária de transporte coletivo, Viação Campos Gerais (VCG), em junho, além da continuidade dos serviços, havia também outra preocupação: o futuro dos mais de mil trabalhadores que atuam na empresa como motoristas, cobradores, função administrativa e diversos outros cargos. Ainda que o futuro destes trabalhadores seja incerto após o fim da concessão, a nova lei do transporte coletivo, que autoriza a prorrogação com a empresa por até dois, para realização de nova licitação, deu novo fôlego para os trabalhadores.

“Enquanto for prorrogado, os trabalhadores estão seguros nos seus empregos, até que venha a nova licitação. A gente fica mais tranquilo que não haverá demissões durante essa prorrogação, nos dá um certo fôlego para nos prepararmos”, avalia o presidente do Sintropas, Luiz Carlos de Oliveira, Luizão.

A situação preocupa o sindicato da categoria, que no início do ano ajuizou pedido na Justiça para que seja esclarecido como se dará o processo operacional das possíveis demissões. “O sindicato já enviou ofício à VCG cobrando esclarecimentos sobre as demissões, mas como não obteve respostas satisfatórias, acionou o TRT. Precisamos debater isto judicialmente para garantir todos os direitos trabalhistas dos funcionários”, detalhou. Haverá audiência com o Tribunal Regional do Trabalho  em julho.

RECOLOCAÇÃO

Ainda que a prorrogação com a VCG dê certa tranquilidade aos trabalhadores neste momento, o Sindicato vem trabalhando com a possibilidade de necessidade de recolocação no mercado para boa parte dos trabalhadores, como os 400 cobradores que atuam no sistema. Na nova concessão, está previsto sistema de bilhetagem totalmente eletrônica, sem a função do cobrador.

“Na nova licitação, muito provavelmente, os trocadores não estarão presentes no sistema. Nos preparamos para isso há mais de dois anos. Criamos cursos de especialização para trocadores que queiram mudar de profissão, com preparação para aqueles que querem se tornar motoristas. Adquirimos um ônibus e temos as aulas, para quem tiver habilitação necessária e quiser mudar de área. Além disso, também buscamos oferecer opção para quem quiser tentar uma nova carreira, com curso de cabeleireiro. Seria muito importante que a própria prefeitura promovesse um feirão de emprego para o caso de demissões, uma ação de recolação de mão de obra dos trabalhadores da empresa, caso ela fique fora da prestação do serviço na nova concessão”, avalia Luizão.

AUMENTO DE PASSAGEIROS PODE REDUZIR TARIFA

O Sintropas também avalia de forma positiva a redução na tarifa para R$ 4. “Tarifa muito cara é um problema sério para todo mundo, porque reduz o número de passageiros. A tarifa mais baixa vai atrair mais usuários. Com mais gente utilizando, a administração será obrigada aumentar as linhas,  colocar mais ônibus para rodar. Isso vai melhorar ainda mais a tarifa e facilitar negociações da categoria no futuro. Foi uma decisão do Executivo muito boa para nós e para a cidade”, diz Luizão.

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