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FNL participa de reunião com membros do TJPR e SUDS/PR

Projeto de desenvolvimento da comunidade e das casas foi apresentado ao Desembargador Fernando Antônio Prazeres, do TJPR

Projeto apresentado é considerado algo inovador, segundo FNL
Projeto apresentado é considerado algo inovador, segundo FNL -

Projeto de desenvolvimento da comunidade e das casas foi apresentado ao Desembargador Fernando Antônio Prazeres, do TJPR

A FNL (Frente Nacional de Luta Campo e Cidade) esteve nesta segunda-feira (16) em Curitiba no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná dialogando com o Desembargador Fernando Antônio Prazeres e presidente da Comissão de Resolução de Conflitos Fundiários, Cejusc Fundiário. A reunião contou também com a presença do secretário Roland do Governo Estadual, à frente da SUDS, Superintendência do Diálogo Social.

Na oportunidade conforme adiantado na última audiência de conciliação, o movimento apresentou o projeto de desenvolvimento da comunidade e de casas. Tal projeto foi elaborado por uma equipe multidisciplinar com profissionais do direito, engenheira, arquitetura, administração, historiadores, assistência social, biólogos, mestres de obras, economia, estudantes e professores.

De acordo a FNL, a ideia é fazer as casas da ocupação Ericson John Duarte com materiais recicláveis como pallets, restos de construção, cinzas de caldeiras, além de que as casas terão teto verde com possibilidade de plantar hortaliças sendo considerado algo inovador, pois os custos das casas será muito abaixo do mercado.

Partindo do princípio da solidariedade, o projeto prevê espaços coletivos de geração de emprego e renda, possibilidade de intercâmbio com movimentos do campo para a venda de produtos da reforma agrária na feira coletiva da ocupação.

O desembargador fez perguntas sobre o projeto e ouviu um dos engenheiros da equipe de voluntários explicar como foi pensado e projetado o espaço e a construção das casas.

O dirigente nacional, advogado Leandro Santos Dias, destacou que a reunião e o diálogo são fundamentais rumo a consolidação da ocupação, tem vida, tem esperança de sobra dentre as centenas de famílias que moram na ocupação. “Assim esse diálogo para nós da FNL e de suma importância, pois estamos lutando com todas as forças e energias para que as centenas de famílias e milhares de pessoas possam ter um teto digno para viver com suas famílias”, contou.

Ainda segundo Leandro, um passo importante foi dado com o encontro. “Saímos da reunião mais fortes do que entramos, queremos agora ampliar o diálogo com a sociedade e mostrar que garantir o direito à moradia não é um privilégio, mas sim um direito humano básico”, disse ele.

Voltando a Ponta Grossa, a FNL convocará uma assembleia com os membros e as mais de 700 famílias, afins de repassar os resultados práticos da reunião no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

Com informações: FLN

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