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PG terá 722 sessões eleitorais para o pleito de outubro

Juiz do TRE-PR falou com o Portal aRede e reforçou a importância da população nesse processo eleitoral; segurança das urnas eletrônicas também foi debatida.

Roberto Ribas Tavarnaro, juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.
Roberto Ribas Tavarnaro, juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. -

Rodolpho Bowens

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Juiz do TRE-PR falou com o Portal aRede e reforçou a importância da população nesse processo eleitoral; segurança das urnas eletrônicas também foi debatida

Neste ano, os brasileiros irão às urnas para eleger o presidente da República, os governadores dos estados, assim como senadores, deputados estaduais, federas e distritais. E para participar desse processo democrático, em Ponta Grossa, serão 722 sessões eleitorais, totalizando mais de 120 locais de votação. A informação foi comunicada pelo juiz titular do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Roberto Ribas Tavarnaro. Ele concedeu uma entrevista para o Portal aRede na tarde desta quarta-feira (12), e falou sobre as eleições gerais, bem como todos os preparativos para garantir a segurança do processo eleitoral. Confira o bate papo na íntegra no vídeo abaixo:

No início da conversa, Roberto foi questionado sobre como estão sendo os preparativos para esse processo eleitoral. Segundo ele, “as preparações começam muito antes do 1º domingo de outubro - as eleições acontecem em 2 de outubro (1º turno) e 30 de outubro (2º turno) -, seja com a parte logística ou preparação das urnas. Tivemos auditoria, testes públicos, justamente para conferir essa rigidez, essa segurança tão polemizada nos últimos anos”, comentou o também professor universitário.

Na sequência, o juiz titular falou sobre a importância de a população participar desse momento - nas últimas eleições para presidente da República, aproximadamente 42 milhões de brasileiros não escolheram nenhum candidato no segundo turno. “Todo poder emana do povo e muitas vezes, no dia a dia, a gente esquece disso. A participação do povo, nas eleições, é fundamental para que ele possa exercer esse poder. Digo não somente no processo eleitoral, mas também na fiscalização do exercício do mandato”, argumentou.

Além disso, Roberto opinou sobre a polarização que atualmente existe nos extremos políticos. “São consequências ruins para o processo eleitoral. Uma ocorrência muito maior de ataques e com conteúdo desinformativo. Nesse contexto, a Justiça Eleitoral deve interferir imediatamente, para evitar que sejam divulgadas informações falsas”, salientou o juiz do TRE-PR.

Urnas eletrônicas

Ainda durante o bate-papo, Roberto ressaltou que não há “algum motivo” para desconfiar das urnas eletrônicas. “Posso afirmar, com segurança, que são seguras. Desde 1996, em nenhum momento ensejou motivo para dar uma desconfiança. Além de auditorias, são realizados testes públicos”, explicou o juiz do TRE-PR, lembrando que órgãos públicos e privados, além de qualquer pessoa, realizam testes de segurança.

A segurança das urnas eletrônicas foi amplamente debatida no último ano. Esse debate foi movido, principalmente, pelo atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL). Ele disse, em mais de uma vez, que elas eram propícias à fraudes, assim, manipulando as eleições. Apesar das acusações, o chefe do Poder Executivo não mostrou nenhuma prova concreta de que as urnas não fosse seguranças – Bolsonaro queria a volta do voto impresso.

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