Imóvel necessita de investimentos da Rota Certa para uso
Vencedora da licitação estará responsável pelo imóvel, no Distrito Industrial, pelos próximos 25 anos
Publicado: 06/01/2022, 18:10

Vencedora da licitação estará responsável pelo imóvel, no Distrito Industrial, pelos próximos 25 anos
Em dezembro último, o Governo do Estado homologou, através do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) - Iapar Emater, o resultado da licitação do arrendamento oneroso de uso da Unidade que pertencia à Codapar em Ponta Grossa. A vencedora foi a empresa Rota Certa Transportes Ltda, que assinou o contrato com o governo no dia 20 de dezembro. Desde então a empresa já está com a posse do imóvel, mas para que a empresa possa iniciar suas operações, demandará de realizar investimentos no local, para que tenha uma estrutura mínima para o trabalho.
Nesta quinta-feira (6), visitaram o imóvel o coordenador estadual de logística do IDR, Luiz Felipe Glock, e o sócio-proprietário da Rota Certa, Silvano Kowalski. O motivo foi uma vistoria para a confecção e futura assinatura do termo de entrega e recebimento do imóvel. Inúmeras fotos foram feitas, para a avaliação do local, para registrar as condições do imóvel neste momento de entrega. Essas condições não são e nem eram desconhecidas pelos representantes da Rota Certa, afinal, para participar da licitação, a visita ao local era obrigatória, inclusive com assinatura de termo de visita. Esse termo será finalizado e assinado nos próximos dias.
Segundo Luiz Felipe, pelo fato de o imóvel ter ficado muitos anos parado, houve grande depredação. “Como ficou muito tempo sem atividade, tivemos problemas com furtos de cabos. Não tem transformador, toda a parte de fiação, há problemas em pisos e paredes. Então para fazer funcionar, a empresa deverá ir fazendo o investimento ao longo dos anos”, destacou. Para atender à demanda também prevista no edital, a empresa precisará fazer investimentos na casa de milhões de reais.
Para que a empresa possa ter as condições mínimas para operar, ainda vão alguns meses de reformas, pelo menos dois, e para acertar a documentação do local. “Torcemos para que a empresa vá bem no local, porque quanto melhor ela for, melhor será para o imóvel, que estava subutilizado, e também por questões logísticas, por sermos um Instituto de Desenvolvimento Rural – como aconteceu com uma unidade em Maringá, que estava subutilizada e hoje está bem melhor utilizada”, reforça o coordenador de logística do IDR.
Remuneração ao IDR ocorrerá conforme a movimentação
Participaram do certame duas empresas, da qual saiu como vencedora a Rota Certa, que propôs a remuneração mais alta por tonelada movimentada, de R$ 18. O cálculo feito para a decisão da empresa vencedora era da remuneração fixa por tonelada X2 e mais a remuneração variável por tonelada armazenada ou movimentada. Conforme o edital, a remuneração fixa não poderia ser inferior a R$ 4,62 por tonelada, enquanto que a variável não inferior a R$ 2,31. Vale ressaltar que, independente da movimentação e armazenagem mensal, a Rota Certa deve ao IDR a remuneração fixa mensal equivalente a 5.750 toneladas/mês. O que exceder a movimentação e armazenagem mínima mensal estabelecida, será acrescida de remuneração variável mensal. Essa conta, porém, só será aplicada a partir do 25º mês, pelo fato de que, nos primeiros 24 meses a empresa pagará um valor fixo de R$ 6 mil, tendo em vista os investimentos necessários para operação da Unidade.