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Zeca e Rangel se unem para evitar fechamento de hospital

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Representantes do setor da Saúde trabalham para evitar que o Hospital São Camilo feche as portas em Ponta Grossa. Atualmente a unidade hospitalar ocupa um prédio que tem nove meses de aluguel vencidos e os proprietários do imóvel já trabalham para vender o imóvel. O vice-prefeito, José Carlos Raad, o Doutor Zeca, afirmou ontem (11) que a Prefeitura da cidade organiza uma “força-tarefa” para evitar que o Hospital feche as portas. No entanto, os donos do imóvel continuam trabalhando para vender o prédio.

A crise do São Camilo foi denunciada por duras críticas feitas pelo vice-prefeito da cidade no dia cinco de fevereiro através das redes sociais. Zeca disse que o “desabafo” foi feito como forma de chamar a atenção do prefeito Marcelo Rangel (PPS) para a situação da Saúde. “Nós vínhamos tendo muita dificuldade de agenda, da minha parte e da dele, e também problemas de comunicação”, comentou Raad.

Após as críticas, Zeca voltou a se reunir com Rangel – segundo o vice-prefeito, novos compromissos foram firmados, principalmente para o setor da Saúde. Em entrevista ao Jornal da Manhã, representantes da Secretária de Saúde do município afirmaram que não acreditam no fechamento do São Camilo e até mesmo já planejam um novo uso para o prédio que fica anexado ao hospital.

A secretária, Angela Pompeu, e o superintendente Luiz Carlos Delgobo, afirmaram que o setor de Saúde tem interesse em renovar o contrato de locação do imóvel. Angela e Delgobo informaram que o município já está trabalhando para realizar o pagamento dos alugueis em atraso e que a quitação dos débitos estaria tramitando na Prefeitura. Rodrigo Carvalho de Abreu e Lima representa os donos do imóvel e disse que, até o momento, não havia sido sequer procurado pela Prefeitura de PG.

De acordo a secretária, a Prefeitura loca um espaço anexo ao São Camilo – o local era usado como depósito e almoxarifado pela pasta da Saúde. Angela argumentou que o Poder Municipal ainda tem interesse em usar o local e renovar o contrato com os proprietários – o anexo seria utilizado agora por outra secretaria. “Nós ainda estamos com a chave do imóvel e temos o interesse de quitar as dívidas e continuar usando o espaço”, comentou Delgobo, superintendente da Pasta.


Donos negociam venda do prédio
Os donos do imóvel que atualmente abriga o São Camilo continuam negociando a venda do prédio. Os proprietários já receberam propostas concretas para a venda do local – os valores ofertados foram mantidos em sigilo por questões comerciais. Rodrigo Carvalho de Abreu e Lima, representantes dos donos do prédio se disse “surpreso” com o interesse do município em manter o vínculo. “Me surpreende que a secretária de Saúde [Angela] diga que tem interesse em usar o espaço, ela já disse pessoalmente em uma reunião que não tinha mais planos para o local”, comentou Rodrigo. Segundo o representante os donos do imóvel respeitarão todos os prazos legais para que o São Camilo encerre as atividades e desocupe o local.


Fechamento poderia provocar ‘caos’
Zeca também lembrou que atualmente o São Camilo tem 60 leitos destinados para pacientes psiquiátricos e que um possível fechamento poderia, mais uma vez, sobrecarregar o Hospital Amadeu Puppi. “Quando eu trabalhei no PSM nós tivemos casos seríssimos com pacientes psiquiátricos. Isso porque nossos funcionários não tinham a formação adequada para atendê-los”, comentou o médico. Zeca citou como exemplo o fechamento do hospital Franco da Rocha em 2004 – o fato provocou sérios problemas no setor da Saúde em Ponta Grossa.


Dr. Zeca planeja viagem até SP para negociar contrato
O vice-prefeito argumenta que os donos do imóvel, assim como o representante oficial do grupo, terão “bom senso” e vão se sensibilizar com a situação do São Camilo. “Nós temos um compromisso do Governo Municipal em continuar locando o espaço e, se preciso, vamos viajar para São Paulo e conversar pessoalmente com os donos do prédio”, comentou Zeca. O vice-prefeito, que também é médico, disse que o hospital renovou o convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS) para continuar atendendo na cidade. “Estamos lutando por isso e para manter o hospital aberto”, disse Zeca.

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