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Dr. Zeca critica a saúde e diz que São Camilo pode fechar

Mário Martins

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Numa postagem realizada na noite dessa quinta-feira, em sua página pessoal, o vice-prefeito de Ponta Grossa, Dr. Zeca (PSD), decidiu ‘bombardear’ com palavras o Palácio da Ronda, já antecipando o tom da disputa eleitoral de outubro. Queixou-se de ser ignorado pelo prefeito Marcelo Rangel (PPS), criticou duramente a secretaria de Saúde Angela Pompeu de Toledo e deu publicidade ao possível fechamento do Hospital São Camilo.

“Boa noite meus amigos! Hoje farei um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo. Pois bem, na qualidade de Vice Prefeito da cidade de Ponta Grossa, não reúno qualquer autonomia e participação em decisões adotadas pelo Senhor Prefeito Municipal ou mesmo pelos senhores Secretários do Município local. Aliás, vale dizer que perdi inclusive, todo o protagonismo político que sempre mantive junto à sociedade local e poderia ter sido usado pelo governo municipal”, desabafa Zeca. Num segundo momento da carta, o vice dispara a artilha contra a secretária de Saúde do Município. “A propósito, eu como médico que sou, experimento o real sofrimento a cada dia de ver o péssimo trabalho realizado pela nossa Secretaria de Saúde, bem como pelas mazelas que estão sendo submetidos os Munícipes de Ponta Grossa, em especial os menos favorecidos e que tanto necessitam de saúde social que perfeitamente poderia ser assistida pela Gestão atual”, diz.

Zeca registra (para servir de ciência de todos), que foi absolutamente contrário ao fechamento dos CAS (Centros de Atenção a Saúde), pois, segundo cita “os mesmos passaram a ser postos de saúde com atendimentos extremamente limitados, além de não prestarem serviços aos sábados e domingos – dias da semana que são conhecidos pela maior demanda de serviço a saúde pública”. Com o fechamento dos CAS, explica o vice-prefeito, “sobrevieram reflexos negativos que eram plenamente previsíveis, e poderiam ser evitados, destacando-se, principalmente, a sobrecarga verificada nos atendimentos realizados no Pronto Socorro e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que, atualmente, estão absolutamente comprometidos em face de uma natural e previsível demanda crescente de Munícipes que tanto carecem da saúde pública, que não obtendo outra opção, são submetidos às longas filas que estão se formando no PS e na UPA”.

O vice cita que “da mesma sorte dos Pacientes, estão sobrecarregados os valentes funcionários do PS e da UPA que já se desdobram a cada dia para atender com dignidade quem precisa, no entanto, lhes faltam condições mínimas de labor digno”, ressalva. Dr. Zeca, ainda na carta, afirma estar trabalhando muito para manter o Hospital São Camilo aberto na cidade de Ponta Grossa. “Todavia, confesso que estou desgastado com a situação que enfrento, pois, cientifico os munícipes que após muito trabalho para renovarmos o convênio com o Governo do Estado, me depara com uma conduta inadmissível da senhora Secretaria de Saúde local, pois essa, sem qualquer piedade, sensibilidade ou traquejo administrativo, manifesta seu não interesse em renovar o contrato de aluguel do imóvel, causando risco de termos que fechar o serviço que oferecemos. Aliás, digo que tratam-se de 60 leitos psiquiátricos, 33 leitos clínicos para internamento, mais de 1.500 atendimentos realizados por mês, sendo que a maioria dos internamentos prestam-se aos pacientes de Ponta Grossa”.

De acordo com o vice, “o fechamento das portas do hospital São Camilo, fato esse na eminência de ocorrer, sobrecarregará ainda mais o Pronto Socorro e UPA, agravando ainda mais o que já é bastante preocupante”. Ele espera que realmente possa ter uma solução para isso. “Sem esse serviço como ficarão os pacientes que necessitam?”, questiona. Zeca cita fazer o possível, sempre, para levar o melhor para os cidadãos, afirmando que que realiza um trabalho voluntário à frente do IML, para amenizar a dor das famílias. “Vale dizer que sem esse trabalho, seria imensurável o sofrimento de esperar durante dias a liberação de um corpo, frisando que atuo com o propósito de ajudar a Secretaria que se comprometeu em ceder médicos para o serviço”, anota.

“Procuro sempre fazer o que posso, ser parceiro, ajudar, e não posso ficar de braços cruzados diante desse risco eminente de perdermos serviços valorosos para quem precisa. No entanto, sou uma voz na multidão, porém, não vou desistir, serei guerreiro, honrarei a todos que acreditaram em mim, não fujo da luta! Digo por fim, que promessas a mim realizadas, não foram honradas, mais isso não me desanima, sou forte, tenho honra, tenho respeito aos Munícipes, sendo que meu dia começa ainda antes de amanhecer, laborando incansavelmente para a melhoria de Ponta Grossa”, finaliza o vice.

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