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Área indicada para a ESA é vistoriada pelo Exército

Militares sobrevoaram a área em que se pretende instalar a Escola de Sargento das Armas

Em discurso na abertura do encontro, Elizabeth Schmidt lembrou que todas as forças da cidade estão do mesmo lado
Em discurso na abertura do encontro, Elizabeth Schmidt lembrou que todas as forças da cidade estão do mesmo lado -

Militares sobrevoaram a área em que se pretende instalar a Escola de Sargento das Armas

Uma comitiva do Exército Brasileiro designada para avaliar a estrutura da cidade e discutir a possibilidade de implantação da Escola de Sargentos das Armas (ESA) no Município esteve em reunião na Prefeitura de Ponta Grossa na manhã desta terça-feira (13). Estavam presentes o general-de-divisão Carlos Assumpção Penteado, comandante da 5ª Divisão do Exército, o general-de-brigada Paulo Alípio Branco Valença, diretor de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (DPIMA) do Exército Brasileiro, o general-de-brigada Sérgio Martins, comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e juntamente de um corpo de oficiais e técnicos do Exército.

O encontro foi conduzido pela prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, e contou com a presença do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, do secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares, e de representantes do Instituto de Água e Terra, e das estatais Compagás, Copel e Sanepar.

A prefeita Elizabeth Schmidt avaliou que o conjunto de fatores é ideal para a vinda da ESA para Ponta Grossa. Em discurso na abertura do encontro, lembrou que todas as forças da cidade estão do mesmo lado, por quererem o melhor para a cidade. “Estamos preparados, estamos aptos e estamos dispostos a sustentar uma aliança que vai atravessar décadas e sobreviver a todos nós”, disse a prefeita.

O diretor de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (DPIMA) do Exército, general Paulo Alípio Branco Valença, aponta que a avaliação será totalmente técnica. Segundo Valença, a Diretoria conta com uma equipe interdisciplinar entre militares e civis, que entende que não se faz administração do patrimônio imobiliário sem a correspondente gestão do meio ambiente. “Além disso, precisamos de certidões cartoriais, de documentos dominiais. É preciso verificar cessões de área para a agricultura familiar, saber da existência de redes aéreas ou redes subterrâneas e as situações que estes fatores se encontram atualmente. Precisamos ter acesso a questões de perímetro, evoluindo para uma poligonal georreferenciada para o memorial descritivo do imóvel”, explica o general, relatando que esse memorial será encaminhado para o alto comando do Exército Brasileiro, que vai definir a cidade que sediará a ESA.

O general Carlos Assumpção Penteado, comandante da 5ª Divisão do Exército, disse que a região possui todas as organizações militares necessárias para uma boa formação de um sargento: todas as armas da infantaria, todas da cavalaria, todas de artilharia e todas da engenharia. “Um sargento nosso estará em uma área completa para formação nesses aspectos”, destaca Penteado.

O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares, salientou que todas as partes interessadas ganham com a vinda da ESA para a cidade. “Para o Paraná, o ponto forte é o investimento de R$ 1,2 bilhão. Para o Exército, Ponta Grossa representa a modernidade. Ponta Grossa é uma cidade que nos próximos 30 anos estará preparada como Campinas foi para São Paulo, isto é, muitos investimentos que vêm para o Paraná, vêm para Ponta Grossa pela proximidade com a capital. Além disso, o diferencial maior é que vai incorporar no patrimônio do Exército um espaço de 50 km² que vale mais de R$ 1 bilhão”, disse Marinho.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, assegurou o comprometimento do Governo do Estado com Ponta Grossa para garantir essa operação. “Daremos toda a assessoria, trabalho e investimentos necessários para viabilização das áreas, dos acessos da logística e da mobilidade, com todo o respaldo do Governo do Estado para que a ESA venha ao Paraná”.

Entre as vantagens propostas para a instalação da ESA em Ponta Grossa, o município oferece a isenção de ISSQN nas obras de construção da escola; a criação de Zona Especial Militar no perímetro da ESA, conferindo flexibilidade para os projetos da escola e Vila Militar; acesso adicional à ESA; construção do novo contorno de Ponta Grossa; ampliação da infraestrutura aeroportuária; cessão de hangar para operações de suporte para a ESA; disponibilidade de serviços de saneamento, energia e comunicação da mais alta qualidade na área de operação; cooperação com universidades e institutos de inovação em projetos e pesquisas de interesse do Exército Brasileiro.

A comitiva, acompanhada da prefeita Elizabeth, sobrevoou a área disponibilizada para a implantação da ESA em Ponta Grossa, próxima ao Distrito Industrial e no período da tarde foram fazer o reconhecimento terrestre.

ESA em Ponta Grossa

Ponta Grossa é uma das três finalistas do processo de seleção do município que irá sediar a ESA, uma das mais tradicionais instituições militares brasileiras. Se confirmada, a implantação da ESA em Ponta Grossa representaria um crescimento substancial ao contingente militar já existente, com reflexos positivos no desenvolvimento de toda a cidade, inclusive em função dos impactos econômicos dessa conquista.

Ponta Grossa disputa a Escola com outras duas cidades, Santa Maria no Rio Grande do Sul e Recife, em Pernambuco.

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