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Vereadores reforçam que igrejas fiquem abertas em PG

Pastor Ezequiel, Felipe Passos, Leandro Bianco e Léo Farmacêutico fizeram a solicitação na última sessão da Câmara Municipal, em 12 de abril.

Pastor Ezequiel (Avante) foi um dos vereadores que defendeu a abertura de templos religiosos.
Pastor Ezequiel (Avante) foi um dos vereadores que defendeu a abertura de templos religiosos. -

Rodolpho Bowens

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Pastor Ezequiel, Felipe Passos, Leandro Bianco e Léo Farmacêutico fizeram a solicitação na última sessão da Câmara Municipal, em 12 de abril

O vereador da cidade de Ponta Grossa, Ezequiel Marcos Ferreira Bueno (Avante), mais conhecido como “Pastor Ezequiel”, disse ontem à tarde (12), na ‘Sessão Ordinária’ da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG), que, “hoje, vejo a igreja como um hospital. A igreja é um hospital”, em referência a liberação de cultos religiosos no município ponta-grossense. O parlamentar também apresentou um abaixo-assinado, de empresários da cidade, solicitando que o comércio permaneça aberto.

Segundo a sua fala, no Plenário da Casa do Legislativo, o “povo está com a alma ferida, acima de tudo”, por isso acabam procurando as igrejas. “Estamos lá, sim, como psicólogos, como pastor(a), um padre e um diácono” explica Bueno, ao se referir aos atendimentos que os templos religiosos fazem. Ele também afirma que notificará a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG), solicitando que os cultos possam continuar funcionando, de maneira presencial e respeitando as orientações de combate à covid-19.

“Agradecer à prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) pela sensibilidade. Peço que continue e não mexa com as igrejas e com os templos religiosos”, ressalta o vereador. Além disso, o parlamentar destaca o Art. 5º, parágrafo 6º, da Constituição Federal, o qual fala que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma de lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”. Ao final, ele reforça ser a favor de qualquer tipo de manifestação religiosa.

Acompanharam o raciocínio de Bueno os vereadores Felipe Ramon dos Passos (PSDB), Leandro Bianco (Republicanos) e Leonilton Antonio Carneiro (PV). Passos questionou “será que estamos vivendo em um país laico ou ateu?” e Leandro afirmou que “as pessoas se cuidam muito mais na igreja do que em mercados e transporte coletivo”.

Igrejas fechadas

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 8 de abril, por nove votos favoráveis e dois contrários, que estados e municípios podem impor restrições a celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas, em templos e igrejas durante a pandemia do coronavírus.

Abaixo-assinado

Durante a sua fala, Pastor Ezequiel também apresentou um abaixo-assinado (até o momento, são 279 assinaturas), de empresários da cidade, solicitando que o comércio possa permanecer aberto. Segundo o parlamentar, o setor, “principalmente médio e pequenos”, continuam passando por necessidades. Dessa forma, o vereador deve entregar, na semana que vem, as assinaturas para a prefeita Elizabeth.

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