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PG recebe autorização para compra de vacinas

Projeto de Lei (PL) 17/2021 fala sobre a aquisição de imunizantes contra a covid-19, medicamentos, insumos e equipamentos para a área da saúde.

Vacinas compradas precisam de autorização da Anvisa ou de órgãos internacionais.
Vacinas compradas precisam de autorização da Anvisa ou de órgãos internacionais. -

Rodolpho Bowens

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Projeto de Lei (PL) 17/2021 fala sobre a aquisição de imunizantes contra a covid-19, medicamentos, insumos e equipamentos para a área da saúde

Os vereadores da cidade de Ponta Grossa (PR) aprovaram, por unanimidade, o ingresso do município no Conectar (Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras). A decisão aconteceu na ‘Sessão Ordinária’ desta segunda (15), a qual também teve a presença do secretário de saúde de Ponta Grossa, Rodrigo Manjabosco. A iniciativa tem como objetivo permitir que a cidade adquira vacinas para o combate à covid-19, além da aquisição de medicamentos, insumos e equipamentos da área da saúde.

A segunda discussão da Casa foi longa, muito por conta da participação de Rodrigo. Ele tirou diversas dúvidas dos parlamentares sobre o ‘Conectar’, além de questões sobre o atual momento do município ponta-grossense no enfrentamento da pandemia. Segundo o último ‘Boletim Municipal Oficial’, Ponta Grossa conta agora com quase 25 mil contaminados pelo vírus e chegando a marca de 500 óbitos.

De acordo com o secretário, “talvez seja hoje a nossa luz no fim do túnel”, ao explicar da importância do ingresso da cidade ponta-grossense no Consórcio Nacional. Ainda segundo Manjabosco, já são 2.361 municípios brasileiros que mostraram intenção para a participação no Consórcio e Ponta Grossa tinha, até 19 de março, para ter a aprovação da Câmara para a entrada no ‘Conectar’.

Quais vacinas e custo?

Segundo o secretário de saúde, as vacinas compradas serão somente aquelas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou por órgãos reguladores internacionais, que comprovem a eficácia dos imunizantes. Além disso, as vacinas adquiridas serão diferentes das que hoje são compradas pelo Ministério da Saúde, para, segundo Manjabosco, não gerar concorrência com o Governo Federal.

Sobre o custo dos imunizantes, ainda não há uma estimativa de quanto custará. Porém, serão quatro alternativas de custeio: via emendas parlamentares, recursos federais, doações nacionais ou internacionais e, em último caso, com o custeio do próprio município (Ponta Grossa já tem em caixa R$ 6 milhões para o possível uso). Após a compra, o ‘Conectar’ enviará as vacinas ao Ministério da Saúde para que o mesmo faça a distribuição pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Segundo Manjabosco, a ideia do Consórcio Nacional é trazer mais vacinas para toda a população brasileira, acelerando o processo de imunização da sociedade. Mais informações sobre o Projeto de Lei (PL) 017/2021, da Prefeitura Municipal, clicando aqui.

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