PUBLICIDADE

Próximo governo de PG terá R$ 1 bi de orçamento

Cidadãos vão às urnas no próximo dia 15 de novembro. Cenário político conta com novos protagonistas

Imagem ilustrativa da imagem Próximo governo de PG terá R$ 1 bi de orçamento
-

Cidadãos vão às urnas no próximo dia 15 de novembro. Cenário político conta com novos protagonistas

Ponta Grossa completa 197 anos de emancipação política nesta terça-feira (15) em meio a uma disputa política. Em pouco mais de 45 dias, a população princesina vai às urnas para escolher um novo(a) prefeito(a), um vice e também 19 vereadores. A disputa acontece em meio à pandemia da covid-19 e também diante de uma renovação do cenário político local - o próximo prefeito(a) ainda irá administrar um orçamento de R$ 1 bi na Prefeitura.

O grupo governista será representado pela Professora Elizabeth Schmidt (PSD) e Capitão Saulo (ainda sem partido confirmado). Vice-prefeita do atual gestor, Elizabeth já foi secretária de Cultura, passou pela pasta de Recursos Humanos e também já foi candidata a deputada federal em 2014. Ao lado de Elizabeth estará o estreante na vida pública, Capitão Saulo, responsável pelo Proerd em Ponta Grossa e nos Campos Gerais.

Por sua vez, há outros dois grupos de oposição que tem se mobilizado na cidade. Por um lado o empresário e ex-deputado estadual Marcio Pauliki (SD) reúne várias lideranças para disputar o comando do Palácio da Ronda - o partido de Pauliki fará a convenção nesta quarta-feira (16) para finalizar os detalhes. Entre os nomes cotados para ocupar o posto de vice no grupo de Pauliki está o ex-prefeito e ex-deputado federal, Otto Cunha (DEM).

Entre as novidades para o cenário político de 2020 está a união entre os grupos de Jocelito Canto (PSC) e Aliel Machado (PSB) - a reconciliação da dupla deu força à candidatura de Mabel Canto (PSC), atualmente deputada estadual. No grupo liderado por Mabel o posto de vice deve ficar com Pietro Arnaud (PSB), vereador de segundo mandato, experiente e fiel escudeiro de Aliel. A ‘dobradinha’ ainda será confirmada em convenção dos partidos envolvidos.

Com o intuito de representar a direita, “liberal na economia e conservadores nos costumes”, Ricardo Zampieri (REPUBLICANO) busca viabilizar uma candidatura ao Palácio da Ronda. Vereador de primeiro mandato, Ricardo foi um dos primeiros a prestar apoio à candidatura do então nanico Jair Bolsonaro (sem partido) ainda em março de 2018. Zampieri ainda discute apoios e viabiliza o vice para a chapa.

Representando o aspecto mais à esquerda do campo político estão as candidaturas do PSOL e do PT. Por sua vez, o PSOL aposta no nome de Professor Gadini, tendo como vice o também professor Lineu Kieras. Em 2016, Gadini já foi o candidato do PSOL na disputa pelo comando do Palácio da Ronda e conquistou uma votação considerável na estreia na vida pública.

Já o Partido dos Trabalhadores (PT) busca retomar o protagonismo de outrora com a candidatura do Professor Edson Armando, tendo como vice o Pastor João Carlos Oliveira de Andrade (PCdoB).

Câmara terá 19 vagas em jogo

Após muita polêmica nas votações que tratavam do tema, a Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) diminuiu o número de vagas de 23 para 19 - em 2016, vários vereadores buscaram se eleger prometendo, justamente, diminuir o número de vagas na Câmara. Com isso, a eleição para vereador(a) deve ser ainda mais acirrada na cidade. O Legislativo Municipal terá boa parte dos atuais vereadores(as) buscando a reeleição, desta vez com os partidos sendo obrigados a terem chapas puras (sem coligações com outras legendas) na busca por vagas. Além disso, a pandemia (e o consequente distanciamento social), somada à crise econômica e a permissão de conteúdos impulsionados nas redes sociais também devem transformar a disputa por vagas no Legislativo princesino.

Influências externas

Haverá ainda na eleição influências externas, especialmente ligadas aos apoios do governador Ratinho Junior (PSD) e do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido). O apoio de Ratinho é tido como certo pelo grupo de Elizabeth Schmidt (PSD) que representa a continuidade do Governo, enquanto o apoio (formal ou informal de Bolsonaro) é cortejado por diferentes candidatos à Prefeitura.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE