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Grandes obras elevam potencial econômico de PG

Polícia Rodoviária Federal e ACIPG apontam diminuição de acidentes, melhorias em acessos e crescimento de receitas após conclusão da obra na BR-376

Retorno de quase 10 quilômetros seria um dos problemas contornados
Retorno de quase 10 quilômetros seria um dos problemas contornados -

Dhiego Tchmolo

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Polícia Rodoviária Federal e ACIPG apontam diminuição de acidentes, melhorias em acessos e crescimento de receitas após conclusão da obra na BR-376 

Os detalhes do novo viaduto próximo a Tetra Pak e a Heineken, na BR-376 em Ponta Grossa, acesso principal, foram divulgados pelo secretário de Infraestrutura e Logística do Estado do Paraná, Sandro Alex. A obra está estimada em R$ 24 milhões, com início previsto para junho deste ano e término em novembro de 2021. O viaduto, segundo o secretário, irá trazer inúmeros benefícios, o que entra em sintonia com instituições de Ponta Grossa.

O primeiro impacto é em relação aos dados da interseção do Km 499,7, na BR-376, realizada pela Polícia Rodoviária Federal. Segundo a corporação, o local serve apenas como via de acesso ao Contorno Leste, desde os condutores sigam no sentido Norte. Para quem vem da parte Sul, direção a Curitiba, o deslocamento para retorno é de 9,5 quilômetros, até a segunda trincheira.

A PRF informa, também, que havia um retorno para o sentido Norte, sendo fechado posteriormente devido alto número de acidentes graves no local – sejam estes no cruzamento ou colisões traseiras sobre a pista de rolamento. Ainda, a Polícia Rodoviária Federal informa que o volume médio de veículos é em torno de 35 mil ao dia, principalmente pelo período da manhã e final da tarde, consequência das indústrias da região.

“Os impactos positivos com a realização da obra permitem retorno em desnível em segurança para todos os veículos. Elimina conflitos de trânsito que hoje existem na região. Também, reduz o número de acidentes nos locais onde são feitas operações de retorno e esses movimentos conflitantes”, destaca o inspetor da delegacia da PRF em Ponta Grossa, Marco Aurélio dos Santos.

Outros pontos elencados pelo inspetor são a travessia de pedestres de forma segura, interligação de bairros que estão em lados opostos da rodovia, benefício para o comércio, redução do número de veículos que precisam fazer o retorno no distrito industrial, além de ser uma nova alternativa para ligar ao aeroporto “que está em franca expansão”, permitindo também o “ordenamento do trânsito em todo o entorno da obra”, conforme explica Marco Aurélio.

Quem também destaca a importância do novo viaduto em seus vários aspectos é o diretor de Indústria da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, Otto Ferreira Neto. “A dificuldade da movimentação e a segurança de frotas pesadas ali é muito grande, (além da) própria mobilidades dos funcionários e pessoas que circulam pela região. A BR-376 é uma das malhas rodoviárias mais importantes do país e que cruza a cidade de Ponta Grossa no meio do nosso distrito industrial”, aponta.

Otto explana que a obra vai traz benefícios para infraestrutura e desenvolvimento da indústria não apenas para Ponta Grossa, mas também em toda a região. “Essa melhoria vai trazer para todo ecossistema de logística e mobilidade, oferecer facilidade no escoamento de produção, segurança aos moradores, funcionários, acessos diretos ao aeroporto municipal. Contribuem fortemente para a economia da região e também para o desenvolvimento de outras atividades, como o comércio”, completa o diretor.

Números

Os dados da PRF mostram as melhorias que a obra trará para a região: entre 2017 a 13 de abril de 2020 houve 67 acidentes no total, com 15 acidentes graves, 42 feridos leves, 18 feridos graves e cinco óbitos. Também, houve sete atropelamentos de pedestres, um capotamento e uma colisão com objeto estático, quatro colisões frontais, dez colisões laterais, 18 colisões traseiras, dois engavetamentos e um tombamento. Todos os números se relacionam diretamente com questões que poderiam ser evitadas através da nova obra do viaduto.

“Após análise dos tipos de acidentes, a colisão traseira responde pelo maior número, tendo como causa os pontos de retenção do fluxo, os quais tendem a reduzir com a obra concluída. Os atropelamentos de pedestres nesse ponto também podem ter uma diminuição considerável pois haverá a travessia segura bem próxima aos pontos de interesse dos envolvidos”, explica o órgão policial.

Obras

Esta obra se soma a outras questão em Ponta Grossa: as melhorias na avenida Souza Naves melhorarão o tráfego, impedindo os vários acidentes e possibilitando melhor acesso aos pontos comerciais que se encontram no local. O projeto está avaliado em R$ 55 milhões em dois trechos.

Outro viaduto, desta vez no acesso secundário de Ponta Grossa, próximo a DAF Caminhões, também melhorará o fluxo de veículos na rodovia. Assim como as obras anteriores, a previsão de início é em junho de 2020, com término em novembro do próximo ano. Ainda não foram divulgados detalhes do novo viaduto contemplado para Ponta Grossa.

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