UEPG prospecta abertura de cinco cursos de graduação
<b>Segundo reitor, cinco deles já possuem projetos aprovados internamente, enquanto um aguarda aprovação. Abertura depende de verba e aval do governo do Estado.</b>
Publicado: 31/07/2019, 18:07

Segundo reitor, cinco deles já possuem projetos aprovados internamente, enquanto um aguarda aprovação. Abertura depende de verba e aval do governo do Estado.
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) prospecta a abertura de cinco novos cursos de graduação junto ao governo do Estado. Destes, quatro já tiveram estudos aprovados internamente e devem ter os projetos encaminhados em breve para a Superintendência da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), vinculada ao governo. A informação foi revelada pelo reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto.
Segundo ele, já existem estudos concluídos em relação aos cursos de Astronomia, Fisioterapia, Física Biomédica e Filosofia. A instituição constituiu grupos que levantou, nos últimos anos, os custos de implantação de cada uma das graduações – analisando a contratação de professores, funcionários e construção de laboratórios. Além deles, a UEPG ainda prospecta o curso de Arquitetura, que tem o levantamento quase pronto e deve ser analisado internamente em breve.
“Vamos encaminhar à Seti para ver se há o interesse na implantação. Havendo, a superintendência encaminha para a [Secretaria do Estado da] Fazenda, que avalia a possibilidade de disponibilizar os recursos necessários. Se ela der o aval, ainda é necessária a sanção do governador”, explica Miguel. O reitor deixa claro, no entanto, que o processo de abertura de cursos é bastante demorado.
A finalização dos estudos, por exemplo, dura cerca de dois anos – dos cursos citados, somente Arquitetura ainda se encontra nesta fase. Posteriormente a UEPG tem de oito meses a um ano para avaliar o levantamento e aprovar internamente a abertura das graduações. A tramitação também é demorada na Seti e na Fazenda, que avalia paralelamente os pedidos de todas as outras seis universidades estaduais.
“A parte mais difícil pro governador aprovar é a contratação de pessoal. Porque atualmente o Estado está com dificuldades por conta do limite prudencial. Sem a contratação de novos servidores, é impossível viabilizar um curso”, afirma o reitor.
O último curso de graduação autorizado pelo Estado à UEPG foi o de Nutrição. A sanção aconteceu ainda no ano passado, durante o governo de Cida Borghetti (PP), e atualmente a universidade realiza os trabalhos finais para a implantação. De acordo com Miguel, foram cerca de oito anos de trabalho, desde a nomeação da equipe responsável pelos estudos até a autorização do Estado.
Medicina Veterinária é sonho distante
A Câmara de Ponta Grossa aprovou nesta quarta-feira (31) uma moção de apelo para que o governo do Estado analise a criação do curso de Medicina Veterinária na UEPG – a proposta é do vereador George Luiz de Oliveira (PMN), que conta com o apoio do deputado federal Toninho Wandscheer (PROS) em Curitiba. No entanto, Miguel afirmou que a abertura do curso é um sonho bastante distante, já que a instituição sequer nomeou uma comissão para estudar a implantação dele. O reitor garante, no entanto, que está disposto a auxiliar no processo de abertura da graduação e que deve criar, até o próximo ano, o grupo responsável pelo levantamento.