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Acordo internacional pode potencializar exportações de PG

Prefeito destaca força agronegócio municipal e afirma que empresas podem triplicar as vendas&nbsp;<span style="font-family: inherit;">a outros países</span>

A soja é o principal produto exportado hoje. Mas a abertura de mercado pode fazer com que outros setores se destaquem
A soja é o principal produto exportado hoje. Mas a abertura de mercado pode fazer com que outros setores se destaquem -

Fernando Rogala

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Prefeito destaca força agronegócio municipal e afirma que empresas podem triplicar as vendas a outros países

Anunciado há uma semana, no dia 28 de junho, o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia poderá trazer grandes ganhos à região dos Campos Gerais. Ponta Grossa, uma das cidades que mais exporta no Brasil, que aparece entre os 40 municípios que mais comercializaram produtos para outros países, deve ser bastante beneficiada, informa o prefeito Marcelo Rangel. A professora do curso de Administração - Comércio Exterior da UEPG, Adriana Fabrini, também destaca os benefícios que a cidade pode obter, especialmente por ser uma região fortemente agrícola e ter um parque industrial diversificado.

A Europa já é o principal destino das exportações ponta-grossenses. Neste primeiro semestre de 2019, foram comercializados R$ 1 bilhão em produtos a diversos países do ‘Velho Continente’. Porém, pelas dimensões desse mercado, o prefeito Marcelo Rangel destaca que potencializará – e muito – a capacidade de produção das empresas. “Segundo especialistas de multinacionais que temos, que hoje exportam, podemos dobrar ou até mesmo triplicar os nossos números de exportação, baseados nos Campos Gerais”, ressalta o líder do executivo municipal.

Para Adriana, pode ser uma boa oportunidade às empresas de Ponta Grossa e região para vender seus produtos a um custo mais acessível para os clientes. “Visto que internamente não temos competência para reduzir o custo Brasil, acordos desta natureza podem elevar a competitividade internacional dos produtos nacionais”, reforça a especialista. “O Brasil é um grande mercado consumidor e um importante fornecedor de matéria prima para o mundo. Com este acordo, estaremos no meio de uma disputa entre as grandes potências, assim o Brasil dependerá de políticas públicas que faça com que as empresas internacionalizadas compitam em pé de igualdade com as empresas de outros países”, acrescenta

Rangel ressalta a participação do agronegócio nas exportações municipais e reforça que ficou muito entusiasmado com o anúncio do acordo porque isso pode transformar o futuro do município. “Esse acordo pode elevar nosso PIB a níveis inimagináveis, sem contar com as perspectivas de investimento, da vinda de mais industrias multinacionais, que proporcionarão maior desenvolvimento econômico ao município. Abrem-se as portas para o futuro”, completou o prefeito.

Ações podem potencializar vendas

A professora Adriana Fabrini destaca, porém, que apenas a aptidão para exportar não é a garantia para ampliar os negócios – afinal, há outros fatores que impactam, que se foram priorizados, a cidade poderá destacar-se ainda mais no comércio exterior. Não só do poder público, mas por parte também das próprias empresas, que poderão se beneficiar. “É preciso também fazer o dever de casa, investir em infraestrutura, em produtos de qualidade, aproveitar a oportunidade para adquirir bens de capital que inove os produtos brasileiros, agregar tecnologia às empresas e evoluir. Caso contrário, continuaremos sendo fornecedores internacionais de produtos com baixo valor agregado e commodities”, completa a profissional.

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