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Sindicato Rural reúne lideranças para discutir Parque Nacional

<b>Encontro contou com a presença de vereadores e produtores da região. Presidente do sindicato falou de insegurança jurídica vivida por proprietários.</b>

Encontro aconteceu na Associação dos Engenheiros Agrônomos dos Campos Gerais
Encontro aconteceu na Associação dos Engenheiros Agrônomos dos Campos Gerais -

Encontro contou com a presença de vereadores e produtores da região. Presidente do sindicato falou de insegurança jurídica vivida por proprietários.

Lideranças regionais se reuniram com o Sindicato Rural de Ponta Grossa durante a noite de quinta-feira (9), na sede da Associação dos Engenheiros Agrônomos dos Campos Gerais (AEACG), para discutir sobre o Parque Nacional dos Campos Gerais. A unidade de conservação (UC) se tornou centro de uma discussão – intensificada nas últimas semanas – entre ambientalistas e ruralistas da região.

No encontro estiveram presentes vereadores, diretores do sindicato e produtores da região. Além deles, a deputada federal Aline Sleutjes (PSL), autora do pedido para extinguir o parque como unidade de conservação, também participou da conversa através de uma videoconferência. Aline está no Japão, ao lado da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, em busca de novos mercados para o agronegócio.

O presidente do Sindicato Rural de Ponta Grossa, Gustavo Ribas Netto, explicou o cenário e a insegurança jurídica que vivem as famílias que possuem propriedades na área. Os participantes puderam interagir e sanar dúvidas sobre o assunto. Ribas Netto e os demais ruralistas pediram o apoio dos vereadores na conscientização sobre o tema. “Nos pediram que o assunto fosse visto de forma técnica, e não política. A solicitação é para que tratemos com bons olhos o pedido dos agropecuaristas”, disse o presidente da Câmara, Daniel Milla (PV), presente na reunião.

A principal reivindicação dos produtores rurais diz respeito a impedimentos causados pelo decreto que estabeleceu a unidade de conservação, que vão desde a escolha do tipo de cultivo até o acesso a linhas de crédito. Para solucionar o problema, a deputada federal solicitou a revogação do decreto que estabeleceu a criação do Parque Nacional, assinado em 2006 e que desde então tenta viabilizar a indenização aos proprietários das terras. A estimativa é que o valor a ser desembolsado pelo governo esteja entre R$ 1,5 bi e R$ 2 bilhões.

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