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AMTT deve adiar aplicação de multas a ciclistas e pedestres

Autarquia quer esclarecimentos antes de aplicar determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran)

Determinação está prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de 1997
Determinação está prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de 1997 -

João Vitor Rezende

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Autarquia quer esclarecimentos antes de aplicar determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran)

A Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMTT) deve adiar a aplicação de multas aos ciclistas e pedestres de Ponta Grossa. Prevista pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para iniciar a penalização no dia 1 de março de 2019, o órgão municipal ainda solicita esclarecimentos sobre a medida antes de iniciar os procedimentos.

Em outubro de 2017, o órgão nacional publicou a resolução definindo regras para as penalizações, colocando em prática punições já previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de 1997. Em março do ano passado, o Contran adiou o início da cobrança para 2019. Aos pedestres que ficarem no meio da rua ou atravessar fora da faixa, passarela ou passagem subterrânea, a multa aplicada será de R$ 44,19. Se os ciclistas trafegarem em áreas não autorizadas ou na contramão, a penalização é de R$ 130,16 e a bicicleta poderá ser apreendida.

Segundo o coordenador do Departamento de Trânsito (Deptran) da AMTT, João Rodrigo Pontes, algumas questões ainda precisam ser esclarecidas. Entre os quesitos citados, estão: a alteração no Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf) para cadastro das multas a estes grupos; os procedimentos a serem tomados em caso de recusa de identificação do infrator; e um esclarecimento sobre quem poderia ser multado – se apenas maiores de idade ou não. “De imediato, nós não vamos aplicar essa legislação no município porque existem muitos questionamentos que fizemos ao Denatran sobre a aplicabilidade deste tipo de multa”, informa.

João explica que a denúncia da população para uma irregularidade procederia da mesma forma em que ocorre com uma penalização para motoristas, com a AMTT devendo ser contatada para que um agente concretize a autuação.

O coordenador relata que com o efetivo atual da Autarquia, de aproximadamente 70 agentes na fiscalização de trânsito e do Estar, “a fiscalização já seria possível, mas não de forma satisfatória”. Para evitar as multas, João destaca que o órgão ampliará ações de conscientização neste ano: “Vamos insistir em ações educativas no trânsito. Estamos com projetos novos para serem iniciados neste ano que contemplam os pedestres e motoristas”, enfatiza.

Cobrança aos motoristas têm dado resultado

Na última sexta-feira (4), o Portal aRede publicou reportagem sobre a cobrança do pagamento de multas aos motoristas, que podem chegar até R$ 4,6 milhões. As placas dos veículos com débitos foram publicadas novamente na edição. O representante da AMTT conta que a publicação era uma iniciativa exigida pelo Contran e que tem surtido efeitos positivos: “Temos que dar publicidade a estas infrações no Diário Oficial. Nós temos percebido no começo do ano tivemos um fluxo maior de pessoas entrando com recursos e tomando as devidas providências para resolver essa situação”, relata João Rodrigo Pontes. O coordenador afirma que, a partir do fim do prazo para pagamento do IPVA, o movimento deve ser maior nas próximas semanas.

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