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Imagens aéreas mostram pátio de posto lotado

Local é um dos pontos de mobilização dos caminhoneiros. Categoria exige a redução no preço do diesel

Local é um dos pontos de mobilização dos caminhoneiros. Categoria exige a redução no preço do diesel
Local é um dos pontos de mobilização dos caminhoneiros. Categoria exige a redução no preço do diesel -

Imagens feitas com drone pelo empresário Frederico Bernardo Correia Degraf, proprietário do Posto BR Brasil, localizado no km 502 da Rodovia do Café – Distrito Industrial de Ponta Grossa -, dão uma dimensão do segundo dia do protesto dos caminhoneiros. O pátio está tomado por caminhões. São mais de 200 veículos parados. A expectativa é que o represamento de caminhões aumente entre 30 a 40% a partir desta quarta-feira.

A greve dos caminhoneiros deflagrada nessa segunda-feira já atinge 12 estados brasileiros e está afetando o abastecimento da população brasileira em vários estados, reconheceram o Sindicarne-PR e a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) em comunicado conjunto divulgado nesta terça-feira. “Todo o nosso setor de matérias primas vivas (boi, suíno, aves), e leite e o abastecimento em geral está sendo muito afetado”, informou o Presidente Executivo das entidades, Péricles Salazar.

A greve é uma forma de protesto contra a política de reajuste do óleo diesel da Petrobras. “Nós estamos recebendo inúmeras queixas de caminhões transportando nossos produtos que são perecíveis e estão parados em várias regiões do país”, disse. São centenas de caminhões parados nas estradas com animais vivos, leite e produtos resfriados para serem entregues nos pontos de varejo em todo o país. Segundo ele, a ABRAFRIGO e o SINDICARNE-PR entendem e consideram o protesto justo diante das circunstâncias criadas pela política de preços do Petrobras, “mas a economia não pode parar por causa disso. E o fato das carnes ser em um produto perecível agrava ainda mais a situação”, explicou.

O movimento foi deflagrado pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros(Abcam), que representa os caminhoneiros autônomos. Eles pedem uma mudança na política de reajustes de preços dos combustíveis da Petrobras e isenção da CIDE.

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